Brasil, 28 de julho de 2025
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Tailândia e Camboja concordam com cessar-fogo incondicional

Após cinco dias de confrontos, Tailândia e Camboja chegam a acordo sobre cessar-fogo, mediado por Malásia com apoio dos EUA e China

Após quase uma semana de confrontos mortais na fronteira entre Tailândia e Camboja, o primeiro-ministro malaio Anwar Ibrahim anunciou nesta segunda-feira (30) que os dois países concordaram com um cessar-fogo incondicional, que entrará em vigor à meia-noite, horário local.

Negociações mediadas por Malásia com envolvimento internacional

Conversas entre o primeiro-ministro cambojano Hun Manet e o interino tailandês Phumtham Wechayachai ocorreram na Malásia, mediadas pelo país anfitrião, com participação dos Estados Unidos e China, que também estiveram envolvidos na busca por uma solução pacífica.

“O presidente Donald Trump entrou em contato com os líderes de ambos os países, incentivando-os a buscar uma resolução pacífica para o conflito”, afirmou Ibrahim, lendo uma declaração conjunta. Segundo ele, Trump também conversou com ambos durante o fim de semana.

Próximos passos e reunião de comandantes regionais

Após o cessar-fogo, uma reunião de comandantes regionais está agendada para terça-feira, para discutir detalhes da suspensão dos confrontos, revelou Ibrahim, atual presidente da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Além disso, encontros de diplomatas militares ocorrerão em 4 de agosto.

Histórico do conflito e tensões recentes

Tailândia e Camboja estão há anos envolvidas em uma disputa de fronteira, com cinco dias de batalhas que resultaram na morte de pelo menos 35 pessoas e mais de 200 feridos. As partes se acusam mutuamente de iniciar os confrontos, que fazem parte de uma disputa de décadas.

As tensões aumentaram em maio, quando tropas dos dois países trocaram fogo, matando um soldado cambojano. Em junho, incidentes similares voltaram a ocorrer, levando a esforços diplomáticos, incluindo ligações entre o ex-primeiro-ministro tailandês Paetongtarn Shinawatra e o pai de Hun Manet, Hun Sen, para tentar conter o conflito.

Perspectivas futuras e impacto regional

A expectativa é que o cessar-fogo possa diminuir a escalada da violência na região, mas a respeito de uma resolução definitiva ainda há incertezas. Especialistas alertam que a disputa de longa data exige diálogo contínuo para evitar novos confrontos.

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