Brasil, 29 de julho de 2025
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Sem título

**Título (H1):** Jamie Lee Curtis denuncia o que chama de “genocídio” de mulheres pela cirurgia plástica

**Chapéu:** CULTURA

**Teaser (resumo):** Jamie Lee Curtis critica a cirurgia estética, chamando de “genocídio” de gerações pela disformidade promovida pelo mercado.

**Primeiro parágrafo:** Aos 66 anos, Jamie Lee Curtis fez uma forte declaração contra a cirurgia plástica, afirmando que ela representa um “genocídio de mulheres” causado pela indústria cosmética e pelos filtros de inteligência artificial. Em entrevista recente ao Guardian, a atriz destacou os perigos da padronização de beleza artificial e suas consequências sociais e psicológicas.

**Corpo do artigo:**

Jamie Lee Curtis e a crítica ao impacto da cirurgia plástica

Reconhecida por sua postura franca, Curtis revelou que, aos 25 anos, submeteu-se a uma cirurgia após um cineasta comentar que seus olhos eram “sujos”. Ela admitiu que se arrependeu imediatamente e que, após o procedimento, desenvolveu dependência de analgésicos, o que ela superou com o tempo. Sua experiência pessoal alimenta sua opinião contundente contra a busca por uma beleza artificial.

O ato simbólico contra a estética artificial

Na entrevista, Curtis posou com lábios de cera e explicou o significado simbólico da foto: “As lábios de cera são minha declaração contra a cirurgia plástica. Tenho sido vocal sobre o genocídio de uma geração de mulheres pela indústria de cosméticos, que as disfigurou”. Ela afirmou que essa questão vai além da estética, atingindo a identidade e o conceito de beleza natural.

A palavra “genocídio” e suas conotações

Questionada sobre o uso do termo forte, Curtis explicou: “Uso há bastante tempo, porque é uma palavra forte. Acredito que erradicamos uma ou duas gerações do aspecto humano natural. Alterar a aparência por meio de químicas, cirurgias e fillers é uma disfiguração”. Para ela, a pressão social e a influência da inteligência artificial acabam por fomentar uma demanda por beleza artificial que prejudica a autoimagem das mulheres.

Inúmeros impactos da tecnologia e da mídia

Ela reforçou que a influência das redes sociais e o uso de filtros contribuem para a padronização de uma beleza irreal. “Quando você aplica um filtro e observa a diferença entre a imagem real e a editada, é difícil não pensar que a versão editada é melhor. Porém, a verdadeira beleza está na autenticidade, não na falsificação”. Curtis destacou que grande parte da mídia promove esse ideal inalcançável, contribuindo para o ciclo vicioso de insatisfação.

Respostas às opiniões e aos jovens atores

Ao ser questionada se sua postura poderia incomodar colegas mais jovens, Curtis respondeu com franqueza: “Não me importo. Não estou tentando ensinar ninguém, só faço minha opinião”. Ela ainda afirmou que o ciclo de procedimentos é sem fim, e que, embora não julgue quem opta por essas mudanças, acredita que é uma decisão que leva a uma cadeia de ações contínuas.

Genética versus estética artificial

A atriz também respondeu a quem a elogia por sua atratividade natural, dizendo que não se encaixa nessa narrativa. “Genética é algo que não se pode modificar. Você quer saber onde minha genética está? Nos meus braços. E nunca verá uma foto minha de regata, porque não me preocupo com as aparências.” Curtis reforça sua defesa da autenticidade e da aceitação do envelhecimento.

**Fonte:** Leia a entrevista completa no Guardian [neste link](https://www.theguardian.com/film/2025/jul/26/jamie-lee-curtis-interview-plastic-surgery-power-age-freakier-friday).

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