Brasil, 28 de julho de 2025
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Revelações inéditas sobre os assassinatos na Universidade de Idaho

Documentos revelam detalhes brutais, hábitos suspeitos de Kohberger e permanecem perguntas sem resposta sobre o crime

Novos documentos desclassificados pela Polícia de Moscow, Idaho, revelam detalhes chocantes sobre o homicídio de quatro estudantes da Universidade de Idaho e aprofundam o entendimento sobre o suspeito, Bryan Kohberger, que foi condenado à prisão perpétua nesta semana.

Detalhes assustadores do crime e o perfil do suspeito

As investigações descrevem a violência extrema: Xana Kernodle sofreu mais de 50 ferimentos enquanto tentava se defender, e Kaylee Goncalves foi disfigurada após receber mais de 20 perfurações e agressões com objeto contundente. Policiais encontraram as vítimas cobertas de sangue e com cortes fatais, evidenciando a brutalidade do ataque.

De acordo com os registros, Kohberger foi visto logo antes do crime, dirigindo uma Hyundai Elantra branca semelhante à de um entregador do DoorDash que passou pela casa pouco antes das mortes. Um entregador relatou ter passado perto do suspeito por volta das 4h da manhã, enquanto fazia uma entrega, tendo até registrado a cena com uma foto — na qual uma mulher no banheiro de cima parecia observar, escondendo-se toda vez que olhava para fora.

Movimentos suspeitos e ações da polícia

Após o ataque, as suspeitas cresceram quando as testemunhas relataram ver Kohberger na cena logo após o crime. No entanto, as próprias vítimas pensaram inicialmente que ele poderia ser uma brincadeira de fraternity devido ao seu cabelo e aparência, e só mais tarde as evidências apontaram para sua real identidade.

As investigações revelaram que, após ouvir ruídos de choro na casa, uma das sobreviventes, Dylan Mortensen, abriu a porta e viu um homem mascarado, descrição que posteriormente ajudou a polícia a identificar Kohberger. As duas roommate’s não chamaram a polícia logo de imediato, pois estavam embriagadas e assustadas, achando que fosse uma brincadeira ou um amigo do fraternidade.

Dados digitais e coleta de evidências

Os agentes solicitaram acesso a dados de redes sociais e buscas na internet relacionadas ao crime, incluindo termos como “murder Idaho” e “como tirar sangue de roupas”. A polícia também pediu informações à T-Mobile sobre dispositivos próximos à residência na madrugada do crime, na tentativa de localizar Kohberger ou compreender seus movimentos.

Comportamento do suspeito e suas conexões

Durante o interrogatório, Kohberger afirmou que soube do crime por um alerta no telefone, além de destacar seu interesse em criminologia e sua colaboração com as polícias de Washington. Ex-colegas de universidade relataram sua inteligência, mas também aspectos preocupantes, como comportamentos obsessivos, problemas com mulheres e episódios de ferimentos não esclarecidos, atribuídos a um possível acidente.

Investigadores também descobriram que Kohberger tinha um passado com relacionamentos problemáticos, sendo acusado de assédio por algumas estudantes na Universidade de Washington State, onde atuava como assistente de ensino. Além disso, moldes de seu comportamento sugerem uma personalidade obsessiva — como lavar as mãos várias vezes ao dia e tomar banhos longos.

Mistérios e perguntas sem resposta

Apesar do avançado andamento do caso, uma questão permanece sem respostas claras: qual seria o motivo por trás do ataque? As investigações não encontraram conexão social ou digital entre Kohberger e as vítimas, desmentindo teorias de afinidade ou perseguição explícita. Ainda assim, alguns indícios indicam que o local foi escolhido por razões desconhecidas, e a motivação exata continua sendo uma incógnita para as autoridades.

Outro ponto que chama atenção é por que Kohberger não atacou a rooms restantes, que sobreviveram. Suspeitas apontam que ele pode ter se exausto ou percebido que havia ficado tempo demais na casa, mas somente ele possui a resposta definitiva, afirmou o chefe de polícia, James Fry.

Impacto e próximos passos

Nos próximos meses, espera-se que novas informações sejam divulgadas, enquanto as investigações continuam tentando elucidar o motivo do crime e estabelecer uma conexão mais clara entre suspeito e vítimas. O caso reforça a violência de crimes que chocaram a sociedade americana e o desafio de compreender suas motivações, muitas vezes, ocultas.

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