Brasil, 29 de julho de 2025
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Petróleo sobe com acordo comercial entre EUA e UE e aviso à Rússia

As cotações do petróleo avançaram após anúncio de um acordo entre Estados Unidos e União Europeia e o novo ultimato de Trump à Rússia na guerra da Ucrânia

As cotações do petróleo subiram nesta segunda-feira, impulsionadas pelo anúncio de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia, além de um novo prazo estabelecido pelo presidente americano, Donald Trump, para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia. Os preços reagiram positivamente às medidas recentes e às tensões globais envolvendo o setor energético.

Petróleo reage ao acordo entre EUA e UE e às tensões geopolíticas

O barril do tipo Brent, negociado em Londres para entrega em setembro, avançou 2,34%, fechando a US$ 70,04. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova York, subiu 2,38%, cotado a US$ 66,71. Segundo o analista Gregory Brew, do Eurasia Group, o mercado de petróleo respondeu de forma favorável ao anúncio do acordo entre os Estados Unidos e a União Europeia sobre tarifas.

Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram neste domingo, na Escócia, um acordo que prevê tarifas de 15% aos produtos europeus exportados para os EUA, evitando uma escalada tarifária de até 30%, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. Além disso, o pacto inclui que o bloco europeu compre produtos americanos, como gás natural, petróleo e combustíveis nucleares, no valor de 750 bilhões de dólares ($4,2 trilhões) nos próximos três anos, conforme explicou Robert Yawger, da Mizuho USA.

Impactos da guerra na Ucrânia e negociações internacionais

Outro fator que reforçou a alta do petróleo foi a redução do prazo dado pelos russos para negociações de paz com a Ucrânia. Trump deu ao presidente russo Vladimir Putin um novo prazo de 10 a 12 dias para encerrar o conflito, sob pena de sanções severas, destacou Yawger. “Não há razão para esperar, simplesmente não vemos progresso”, afirmou Trump, que, em 14 de julho, havia estabelecido um prazo de 50 dias para a Rússia avançar nas negociações.

Ao mesmo tempo, as negociações entre Pequim e Washington também estão no centro das atenções. O terceiro ciclo de diálogos começou nesta segunda-feira em Estocolmo, e os analistas alertam que, se as negociações fracassarem, a demanda global por petróleo pode diminuir drasticamente, já que a China é o maior importador mundial de petróleo bruto.

Perspectivas e riscos para o mercado de petróleo

Segundo Yawger, todo o setor energético monitora as próximas notícias que poderão afetar o preço do petróleo. “Se as negociações com a China derem errado, a demanda poderá despencar”, alertou. O mercado também observa de perto o desfecho das negociações entre os países envolvidos na guerra da Ucrânia, que podem influenciar a oferta mundial de petróleo nos próximos meses.

Com o cenário de incertezas e avanços diplomáticos, o mercado de petróleo continua atento às mudanças nos preços e às estratégias das principais nações produtora e consumidora de energia.

Para acompanhar os detalhes da alta do petróleo e os desdobramentos nas negociações internacionais, acesse o fonte completa.

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