Brasil, 28 de julho de 2025
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Novas revelações sobre o assassinato na Universidade de Idaho e uma pergunta que ainda sem resposta

Documentos recém-desvinculados revelam detalhes chocantes do crime e do suspeito Bryan Kohberger, mas o motivo permanece um mistério.

Com a divulgação de documentos inéditos pelo Departamento de Polícia de Moscow, surgem sete novas revelações sobre o assassinato de quatro estudantes na Universidade de Idaho, além de uma questão crucial que permanece sem resposta: qual foi o motivo de Kohberger?

Detalhes brutais das agressões e comportamento do suspeito

Os documentos descrevem a violência extrema das agressões: Goncalves foi desfigurada, e Kernodle levou mais de 50 golpes de faca enquanto tentava se defender. Os policiais também encontraram Kohberger próximo à cena do crime, dirigindo um carro com poeira de terra compatível com Moscow, Idaho, e uma pá com terra semelhante à da região.

Quem era Kohberger antes e o seu comportamento obsessivo

Retratos de antigos colegas e familiares indicam que ele era considerado inteligente, porém egoísta e obsessivo, com problemas de relacionamento com mulheres. Testemunhas relatam que ele frequentemente se comportava de forma egoísta, com traços de compulsividade, como lavar as mãos várias vezes ao dia e tomar banhos prolongados.

Investigações tecnológicas e as buscas por pistas digitais

As autoridades solicitaram informações a empresas como Google, Tinder, Reddit e Snapchat para rastrear atividades online relacionadas ao suspeito e às vítimas. Entre as buscas, estavam termos específicos relacionados ao crime, como “mordidas na roupa” e “dentro da casa da Universidade de Idaho”. Além disso, dados de celulares foram solicitados de operadoras na área, numa tentativa de estabelecer conexões com o suspeito.

O encontro com a suspeita e a evasão das vítimas

Segundo relatos, Kohberger foi visto pouco antes das mortes, ao lado de um entregador do DoorDash que passou pelo local às 4h da manhã de 13 de novembro. Uma das testemunhas, Dylan Mortensen, descreveu que viu um homem mascarado olhando pela janela, mas não chamou a polícia imediatamente, pensando ser uma brincadeira de irmãos de fraternidade.

Moradores relataram que ficaram assustados e com medo após a visão. Mortensen comentou, em depoimento, que se sentia “tarde demais” para agir, o que reforça a dúvida sobre por que ele não foi preso no momento.

Questões sem resposta e o motivo do crime

Apesar de várias pistas tecnológicas e comportamentais, o motivo do ataque ainda é um mistério completo para as forças de segurança. As investigações não encontram conexão social ou digital direta entre Kohberger e as vítimas, o que intriga policiais e familiares. Há especulações, mas nenhuma certeza de que Kohberger tinha intenção específica ou alguma motivação pessoal.

O chefe de polícia, James Fry, declarou que “não há uma resposta clara” para essa questão, deixando uma dúvida incômoda: por que Kohberger atacou aqueles estudantes e por que poupou os que sobreviveram?

Conclusão: uma incógnita que assombra a investigação

Os documentos desvendam a brutalidade do crime e revelam detalhes até então desconhecidos sobre Kohberger, mas deixam no ar uma questão fundamental que ainda não foi respondida: qual foi o motivo exato do ataque? Sem uma resposta, o mistério permanece, alimentando teorias e inquietações entre familiares, investigadores e o público.

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