Em entrevista recente à Revista Entertainment Weekly, o ator Matthew Lawrence revelou seu interesse em usar inteligência artificial para ressuscitar a voz do icônico Robin Williams, seu colega em “Mrs. Doubtfire”. Lawrence afirmou que acredita na força da tecnologia para fazer algo “bem especial” com o talento do ator de forma ética e com permissão da família.
Ideia inspirada por comerciais antigos
Matthew explicou que a ideia surgiu após assistir a um comercial antigo de Robin Williams, onde o ator falava por meio de uma voz computorizada. “Sempre ficou na minha cabeça”, disse. “Durante o período de luto dele, com a chegada da IA, pensei: ele precisa ser a voz de algum projeto de inteligência artificial.”
Reações polarizadas na internet
No entanto, a proposta gerou opiniões controversas. Um usuário afirmou no X (antigo Twitter): “Fala de respeito demais, não faz sentido” (ver comentário). Outros destacaram que a família de Robin Williams provavelmente não apoiaria a ideia, dado que há um trust que proíbe usar sua voz ou imagem por 25 anos (fonte).
Alguns internautas ressaltaram que tentativas de revitalização podem ser uma forma de desrespeito ao artista. “Isso não honra a memória dele”, declarou uma pessoa (ver comentário). Por outro lado, há quem diga que, se a família topar, não há problema em explorar a tecnologia dessa forma (ver opinião).
Contexto legal e ético
Segundo fontes, a proibição do uso da voz de Robin Williams permanece por um período de 25 anos, de acordo com seu trust. A discussão ética ainda está em destaque, pois muitos argumentam que tal uso pode violar valores e desejos do próprio artista em vida.
Perspectivas futuras e reflexões
Embora a tecnologia de IA avance rapidamente, muitas vozes na internet afirmam que a tentativa de trazer Robin Williams de volta via IA pode ser considerada uma forma de faltar com o respeito à sua memória. A questão permanece aberta: é possível usar IA para respeitar a herança de artistas falecidos ou devemos deixar a sua memória intacta?
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