Brasil, 28 de julho de 2025
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Irmã de turista morto na Chapada dos Veadeiros faz emocionante tributo

Familiares e amigos homenageiam Gustavo Guimarães, que faleceu após queda durante prática de highline.

Goiânia – A tragédia que envolveu a morte de Gustavo Guimarães, um jovem de 29 anos, durante a prática de highline na Chapada dos Veadeiros, deixou familiares e amigos inconsoláveis. A sua irmã, Ana Letícia Guimarães, expressou a dor da perda em uma emocionante mensagem nas redes sociais, ressaltando a paixão do irmão pelo esporte e o impacto que ele teve na vida de todos ao seu redor.

Gustavo faleceu após cair de uma altura de 50 metros na Cachoeira da Usina, enquanto praticava seu esporte favorito. O acidente aconteceu na sexta-feira, 25 de julho, em Alto Paraíso de Goiás, local conhecido por suas belezas naturais e pelo turismo de aventura. Ana Letícia compartilhou um tributo tocante, afirmando que “Gustavo morreu fazendo o que ama”, uma reflexão que, segundo ela, ecoa profundamente na sua dor.

A dor da perda

“Assim como nos transbordava com sua presença, agora meu irmão nos inunda com sua falta”, escreveu Ana Letícia. Em seu desabafo, ela ressaltou que a frase “se foi fazendo o que ama” é a que mais ressoa em seu coração. A jovem também fez um apelo à comunidade do highline, pedindo aos praticantes que cuidem uns dos outros e de suas respectivas famílias, para que outros não precisem enfrentar uma dor tão devastadora quanto a que ela sente atualmente.

 

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Detalhes da queda

O acidente recebeu atenção da mídia e deixou um alerta sobre os riscos do highline, uma prática que exige extrema atenção e segurança. O Corpo de Bombeiros que atendeu à ocorrência informou que, ao chegarem ao local, encontraram Gustavo já sem sinais vitais, com ferimentos na parte posterior da cabeça. A investigação inicial apontou que não haveria indícios de crime, no entanto, a Polícia Científica foi acionada para entender melhor as circunstâncias do que ocorreu.

Equipamentos de segurança e providências

Durante a prática, é fundamental o uso de equipamentos de segurança adequados. A Associação Internacional de Slackline (ISA) acrescentou que Gustavo utilizava um colete de segurança, mas que ele não estava preso ao sistema de highline no momento da queda. Isso gerou discussões na comunidade sobre a importância de verificar todos os equipamentos antes de praticar a atividade.

“A fatalidade ocorreu porque ele não estava preso no highline. No dia 25 de julho de 2025, Gustavo estava sozinho na linha suspensa quando caiu”, informou a associação. Testemunhas relataram que viram Gustavo andando na linha antes de perder o equilíbrio e cair na margem da cachoeira. A nota da ISA reforçou que frequentemente a ausência de uso correto do equipamento de segurança é um fator crítico em acidentes no esporte.

A comunidade lamenta a perda

Gustavo era muito querido dentro da comunidade do slackline, onde fez amigos e contribuiu para diversos eventos do esporte. Sua paixão pela prática o levou a trabalhar como monitor e montador em grandes projetos, o que gerou um impacto positivo na vida de muitos praticantes e aspirantes.

Enquanto a comunidade reflete sobre a perda, muitos compartilham suas lembranças de Gustavo e a influência que ele teve, não apenas como um praticante de highline, mas também como uma pessoa generosa e inspiradora.

A tragédia reitera a necessidade de consciência e cuidado nas práticas esportivas, especialmente em modalidades que envolvem riscos extremos, como o highline. Que a memória de Gustavo Guimarães continue a inspirar todos a valorizar a vida e a segurança em cada passo dado sobre a linha.

Leia mais sobre o caso aqui.

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