Brasil, 28 de julho de 2025
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China se dispõe a colaborar com Brasil e apoio ao sistema multilateral

A China reafirmou sua disposição de trabalhar com o Brasil e outros países da América Latina para defender a Organização Mundial do Comércio (OMC) e promover a justiça internacional.

Durante uma entrevista, o porta-voz do governo chinês, Guo Jiakun, destacou que Pequim pretende fortalecer a cooperação multilateral e enfatizou a importância de resolver divergências comerciais por meio do diálogo e do respeito às regras da OMC. A declaração ocorreu após a China deixar clara sua posição referente ao aumento tarifário dos Estados Unidos contra o Brasil, que entra em vigor no próximo dia 1º de agosto.

Posição da China sobre tarifas e comércio internacional

Jiakun afirmou que “a China está disposta a trabalhar com o Brasil, com outros países da América Latina e do Caribe, e com os países do BRICS para defender um sistema multilateral de comércio centrado na OMC, promovendo a justiça e a equidade internacionais”. Ele reiterou que guerras tarifárias não trazem vencedores e que práticas unilaterais prejudicam o comércio global.

Rejeição a práticas unilaterais

O porta-voz enfatizou que “práticas unilaterais não servem aos interesses de ninguém” e que a China mantém uma postura firme contra qualquer tentativa de firmar acordos comerciais que prejudiquem seus interesses ou os de seus parceiros, incluindo o Brasil.

Impacto das tarifas e tentativas de negociação

Já o governo brasileiro enfrenta uma semana decisiva na tentativa de evitar as tarifas de até 50% impostas pelos Estados Unidos. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, viajou a Nova York para dialogar com representantes americanos e aguarda contato de Washington, enquanto prepara um plano de contingência para amenizar os impactos econômicos.

Nesse contexto, Jiakun observou que Pequim valoriza a cooperação com o Brasil focada em resultados práticos e princípios de mercado, incluindo setores estratégicos como a aviação. “Estamos prontos para impulsionar essa cooperação com base no desenvolvimento mútuo”, afirmou.

Diálogo entre EUA e China e perspectivas comerciais

Em relação às negociações entre EUA e China, Jiakun destacou que ambos os lados devem seguir trabalhando para implementar os consensos alcançados entre os presidentes. Ele ainda ressaltou a importância do diálogo eqüitativo, respeito mútuo e benefício comum para garantir a estabilidade nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Sobre a possibilidade de a China aceitar acordos similares ao firmado entre os EUA e a União Europeia, Jiakun afirmou que Pequim acredita na resolução de diferenças comerciais por meio de negociações na igualdade, preservando regras de comércio internacional e o ambiente favorável ao crescimento global. “Nos opomos firmemente a qualquer tentativa de firmar acordos às custas dos interesses da China”, concluiu.

Por fim, Jiakun reiterou o compromisso da China com a cooperação multilateral e a importância de manter um ambiente de comércio internacional justo e equilibrado.

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