Brasil, 29 de julho de 2025
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Alckmin confirma negociações reservadas com Estados Unidos sobre tarifas brasileiras

Vice-presidente afirma que o Brasil mantém diálogo com reservas com os EUA enquanto prepara plano de contingência contra tarifa de 50%

A quatro dias da implementação da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou que o Brasil está mantendo “reserva” em negociações com o governo estadunidense. Ele destacou que o foco atual está nas negociações comerciais, enquanto o plano de contingência ainda está em elaboração.

Diálogo discreto e planejamento de contingência

Em entrevista após o lançamento do Programa Acredita Exportação, Alckmin afirmou que o Brasil mantém “permanentemente no diálogo” com os Estados Unidos “pelos canais institucionais e com reserva”. Ele não entrou em detalhes sobre o conteúdo das conversas nem sobre o andamento do plano de contingência, que busca minimizar os efeitos da taxação.

“O plano de contingência está sendo elaborado, bastante completo, bem feito”, afirmou o vice-presidente, reforçando o esforço do governo em atuar de forma estratégica diante do cenário de possível impacto econômico.

Medidas de apoio aos setores afetados

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o governo teria um plano de socorro apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta semana. Entre as ações em estudo estão linhas de crédito específicas para setores exportadores, visando mitigar os efeitos da tarifa.

Programa Acredita Exportação e estímulo às micro e pequenas empresas

Alckmin também comentou o lançamento do Programa Acredita Exportação, sancionado nesta segunda-feira (28) pelo presidente Lula. O projeto visa impulsionar as micro e pequenas empresas que vendem ao exterior, promovendo o crescimento desses negócios alinhado aos valores de multilateralismo defendidos pelo governo.

O programa, que entra em vigor a partir de 1º de agosto, mesma data de entrada em vigor da tarifa de 50% para produtos brasileiros importados pelos EUA, oferece às micro e pequenas empresas a possibilidade de receber de volta até 3% de suas receitas com vendas externas. O ressarcimento poderá ocorrer de forma direta ou por compensação de tributos federais.

Implicações e próximos passos

O governo federal espera que o atendimento a essas medidas e o diálogo diplomático em andamento reduzam os impactos econômicos da tarifa, além de reforçar o compromisso do Brasil com o multilateralismo e o fortalecimento das exportações de micro e pequenas empresas.

As negociações entre Brasil e Estados Unidos continuam sob sigilo, enquanto o governo trabalha na elaboração de um plano de contingência para proteger os setores mais vulneráveis. O futuro das relações comerciais dependerá do sucesso dessas ações e do andamento das conversas diplomáticas.

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