Seinfeld, uma das sitcoms mais famosas de todos os tempos, mantém seu prestígio mesmo depois de décadas. Por trás do humor “sobre nada” há fatos curiosos que poucos conhecem, desde histórias de bastidores até influências reais.
Julia Louis-Dreyfus recusou fazer um episódio de Seinfeld
Julia Louis-Dreyfus, que interpretou Elaine, se recusou a filmar uma cena por causa de uma piada envolvendo tiros e JFK. O episódio foi cancelado após a atriz e o elenco não desejarem rodar a sequência, considerada de mau gosto por eles, como revelou o diretor Tom Cherones ao Screen Crush.
Festivus teve origem real
O festival de Festivus não foi criado para a série. Foi inventado por Daniel O’Keefe na década de 1960 para celebrar o aniversário do seu primeiro encontro com a futura esposa. Isso virou tradição familiar até o episódio de Seinfeld, revelando sua origem peculiar, conforme explicou Dan O’Keefe ao Uproxx.
Inspiração para o “Soup Nazi”
O personagem foi baseado em Al Yeganeh, dono do Soup Kitchen International. Ele odiava ser chamado de “Soup Nazi” e detestava a frase “não tem sopa para você”. Apesar disso, a cena ajudou a popularizar sua fama, de acordo com uma entrevista ao The New Yorker.
O verdadeiro objetivo do programa era mostrar o processo criativo
Jerry explicou em uma AMA no Reddit que a ideia inicial não era uma “show about nothing”, mas sim um retrato de como um comediante cria seu material. Essa abordagem mudou ao longo do tempo, mas a essência do programa permaneceu única e original, segundo ele.
Jason Alexander quase deixou o show
O ator que interpretou George quase saiu após não participar do episódio “The Pen”. Ele achava que o grupo tinha uma distribuição desigual de tempo na série e chegou a pedir para sair, mas continuou, feliz por fazer parte do sucesso de Seinfeld, conforme relato de Alexander ao Access Hollywood.
Um episódio nunca filmado
“The Bet” era uma ideia sobre Elaine comprando uma arma, inspirado por uma preocupação feminina real. Contudo, a peça foi recusada após o diretor e o elenco considerarem a referência a tiros e JFK de mau gosto, como contou Larry Charles ao Screen Crush.
Impressões de personagens reais na série
Kenny Kramer, vizinho de Larry David, serviu de inspiração para Kramer. Ele tentou obter o papel na série, mas contribuiu com ideias que acreditava que seriam um fracasso, como a Turnê Kramer’s Reality, uma tentativa de capitalizar sua fama, como revelou ao The New York Times.
Detalhes de bastidores que revelam o humor da equipe
A equipe criativa tinha experiências únicas e diferentes formações, o que contribuía para a autenticidade do elenco. Eles improvisavam bastante, incluindo situações inusitadas na série, segundo depoimentos de Larry David e Jerry Seinfeld. Cada episódio exigia criatividade na ausência de cenário, fazendo os atores criarem motivos para se moverem e interagirem, como contou Larry ao DVD.
Frases que entraram na cultura popular
Frases como “Yada Yada Yada”, “Regifting” e “Double Dipper” se tornaram eternas graças ao humor da série, segundo Jerry Seinfeld. Ele revelou, ainda, que o personagem Superman apareceu na série por acaso e virou símbolo de valores como verdade e justiça, criticando o caráter dos personagens, que muitas vezes eram desonestos.
Episódios marcantes e polêmicos
“The Puerto Rican Day” teve cenas censuradas por reforçar estereótipos, incluindo uma cena onde Kramer causa um incêndio com a bandeira porto-riquenha. O episódio foi retomado em 2002 após críticas do Conselho Nacional de Porto Rico, conforme reportado pelo New York Post.
Legado e memórias dos bastidores
Jerry falou, em entrevista ao People, que gostaria de refazer alguns episódios, especialmente o final. Larry também revelou que o episódio final gerou uma lição: parar na hora certa é essencial. Ambos concordaram que a decisão de encerrar o programa foi consensual e planejada pelos quatro protagonistas.