Brasil, 27 de julho de 2025
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Reação emocional diante do corte de financiamento ao Sesame Street

Após o Congresso aprovar corte de US$ 1,1 bilhão na verba federal para PBS e NPR, Robo Sesame Street se mostra símbolo de resistência política e educativa

Com a aprovação do Congresso dos Estados Unidos de um projeto de lei que corta US$ 1,1 bilhão do financiamento federal para PBS e NPR, a reação do público foi visceral. O Sesame Street, um ícone cultural, utilizou suas redes sociais para expressar sua posição perante as mudanças, gerando uma onda de emoções e debates.

O vínculo de Sesame Street com a educação pública americana

Desde sua estreia em 1969, o programa têm uma forte parceria com a PBS, transmitindo conteúdo que educa e entretém milhões de crianças. Apesar de atualmente lançar novos episódios também na Netflix, a transmissão na televisão aberta ainda é um pilar de acesso gratuito para famílias de todo o país.

Neste contexto de corte de fundos, a mensagem publicada pelo Sesame Workshop no X (“antigo Twitter”) reforçou a importância do investimento público na educação infantil: “Por mais de 50 anos, Sesame Workshop tem orgulho de colaborar com a PBS para levar aprendizagem e alegria às crianças americanas. As gerações que se beneficiaram dessas contribuições continuam precisando de suporte.”

Reações emocionais e mobilização social

As respostas à postagem variaram entre tristeza profunda, raiva e sentimento de resistência. “Adeus. Estou chorando, isso é muito puro”, escreveu uma internauta. Já outra afirmou: “Como podem estar contra Sesame Street? Essas crianças precisam de toda ajuda possível”.

Uma visão incomum também ganhou destaque: “Repostar @sesamestreet é um ato político de resistência”. Silhuetas pessoais de impacto emocional também apareceram, com histórias como: “Sesame Street educou crianças ao redor do mundo com fundos públicos” e “Aprendi a falar inglês e ler com o programa”, reforçando o papel social do programa.

Memórias de uma geração que cresceu assistindo

Outro relato marcante veio de alguém que revelou: “Cresci muito pobre. Não tínhamos TV a cabo, mas o Mr. Rogers, o Rainbow Reading, e documentários de natureza me ajudaram a escapar da solidão”.

Por fim, uma afirmação contundente: “Aprendi meu ABC aos 18 meses com eles. Cortar financiamento da PBS é um crime contra as crianças”.

Perspectivas futuras e a luta pela educação acessível

O episódio reacende o debate sobre o valor do investimento público na educação e cultura, evidenciando que programas como o Sesame Street representam mais do que entretenimento: são ferramentas de inclusão e desenvolvimento social.

Especialistas avaliam que, diante deste cenário, a mobilização social será fundamental para garantir que o legado do programa continue vivo, mesmo com os desafios políticos atuais. A discussão ainda promete continuar nos próximos meses, à medida que o impacto dessas ações se torne mais evidente na rotina de milhões de famílias.

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