O ex-presidente Barack Obama publicou nesta segunda-feira (22) uma declaração oficial em resposta às recentes alegações feitas por Donald Trump, que o acusou de conspirar para minar sua campanha de 2016 e o de cometer o que chamou de “crime do século”.
Resposta oficial de Obama às acusações de Trump
Em um comunicado divulgado por seu escritório, Obama afirmou que, por respeito à presidência, normalmente não responde às “flores falsas de desinformação” propagadas pelo atual governo, mas considerou as acusações recentes “ridículas e fracas”.
“Essas alegações bizarras não passam de uma tentativa fraca de distração. Nada nos documentos publicados na semana passada contradiz a conclusão amplamente aceita de que a Rússia tentou influenciar a eleição de 2016, mas não conseguiu manipular votos”, afirmou o ex-presidente, citando o relatório de 2020 do Comitê de Inteligência do Senado, liderado pelo então senador Marco Rubio.
Reação às acusações de Trump e o contexto da controvérsia
Trump tem feito uma série de declarações nas últimas 72 horas, acusando Obama de liderar uma conspiração envolvendo a Russia para prejudicar sua campanha, além de divulgar um vídeo falso de sua prisão por inteligência artificial. Ele também chamou Obama de líder de uma “gangue” que estaria envolvida em atividades ilegais.
As alegações de Trump surgem após a divulgação de um memorando do diretor de inteligência nacional, Tulsi Gabbard, que afirma que não há evidências que sustentem essas acusações, reforçando a conclusão do relatório bipartidário do Senado.
Perspectivas e próximas ações
Especialistas apontam que a resposta de Obama tenta desacreditar a narrativa de Trump enquanto mantém postura de cortesia institucional. A expectativa é que, nesta terça-feira, o ex-presidente também se manifeste publicamente para esclarecer ainda mais a situação.
“Vamos ver o que ele dirá amanhã”, comentou um analista político, ressaltando que o episódio reforça a polarização vigente na política americana.