Brasil, 27 de julho de 2025
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Matthew Lawrence quer usar IA para reviver Robin Williams

Ator revelou desejo de usar inteligência artificial para reconstruir a voz do humorista em homenagem, respeitando a vontade da família

Em uma entrevista recente ao Entertainment Weekly, Matthew Lawrence expressou seu interesse em utilizar inteligência artificial (IA) para resgatar a voz de Robin Williams, seu colega em “Mrs. Doubtfire”. Ele afirmou que acha a voz de Robin “icônica” e que, com a autorização da família, gostaria de fazer algo especial com ela.

Ideia de reviver Robin Williams usando IA

Matthew comentou que a inspiração veio de um comercial antigo do ator, antes de sua morte em 2014, no qual Robin fala em uma voz “computadorizada”. “Sempre ficou na minha cabeça”, disse ele. “Com o avanço da IA, imaginei que ele poderia ser a voz de alguma coisa futuramente.”

O ator ressaltou que acredita ser algo que muitos também pensam: “É na cabeça de todo mundo, e seria algo muito legal”. No entanto, ressaltou a importância de obter o consentimento da família antes de qualquer tentativa.

Reações à proposta

A proposta de Lawrence gerou reações polarizadas nas redes sociais. Muitos usuários criticaram a ideia, alegando que seria uma forma de desrespeito. Um internauta afirmou: “Isso parece extremamente desrespeitoso”. Outro comentou: “Dúvido que a família dele queira isso”.

Especialistas também apontaram que a legislação vigente impede a utilização da voz de Robin Williams por pelo menos 25 anos devido a um trust (fiança) que restringe a exploração de sua imagem e voz nesse período. Uma fonte próxima afirmou ao Hollywood Reporter que tal uso sem autorização seria ilegal nesse prazo.

Respeito e ética na questão

Quem se posicionou a favor afirmou que, se feito com permissão, poderia ser uma homenagem justa. “Se a família estiver de acordo, eu não teria problema”, declarou um usuário no Twitter.

Por outro lado, defensores da ética na internet reforçam que a tentativa de “ressuscitar” figuras falecidas com IA pode contrariar os desejos do homenageado, além de ser uma afronta à memória daqueles que já partiram. “Esse tipo de uso desrespeita o legado e o respeito que eles merecem”, comentou outro internauta.

Perspectivas e limites do uso de IA

Profissionais do setor destacam que, atualmente, a tecnologia de IA ainda não é capaz de criar réplicas perfeitas e totalmente fiéis à personalidade de uma pessoa falecida. Além disso, há preocupações éticas e legais que limitam esse tipo de experiência. Ainda assim, a discussão permanece aberta sobre até que ponto a tecnologia deve ser usada para homenagens.

Robin Williams, conhecido por seu humor e sensibilidade, deixou um legado que muitos acreditam que deveria ser preservado com respeito e cuidado. Sobre a possibilidade de uso de IA, especialistas alertam que é essencial respeitar a vontade da família e os princípios de ética na inteligência artificial.

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