Brasil, 27 de julho de 2025
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EUA anunciam tarifas de até 50% para produtos brasileiros

As tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil entram em vigor em 1º de agosto, incluindo uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros.

O Secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, confirmou neste domingo (27) que as tarifas sobre produtos de diversos países começarão a ser aplicadas a partir de 1º de agosto, sem prorrogações ou períodos de carência, conforme anunciado pela Casa Branca.

Tarifa de 50% para o Brasil e impacto na relação comercial

O Brasil está no topo da lista de países afetados pelas novas tarifas, com uma alíquota de 50%, a mais alta entre os países atingidos. Além do Brasil, outros países como União Europeia (30%), Canadá (35%), México (30%) e Coreia do Sul (25%) terão suas tarifas estabelecidas, mas nenhuma alcança o percentual aplicado ao Brasil.

Justificativas políticas e econômicas

As tarifas, segundo o governo americano, combinam razões políticas e econômicas. Em uma carta enviada ao presidente Lula, Donald Trump citou a \”censura a redes sociais dos EUA\” e defendeu Jair Bolsonaro, alegando que o ex-presidente brasileiro é alvo de uma \”caça às bruxas\”.

Trump também afirmou que a relação comercial entre os dois países \”tem sido injusta\” e \”não recíproca\”. Apesar dessas declarações, o Brasil mantém superávit comercial com os Estados Unidos; de 2009 até hoje, as exportações americanas superaram as importações brasileiras em US$ 88,61 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.

Reações e possibilidades de negociação

Howard Lutnick reforçou que Donald Trump está sempre disposto a ouvir negociações. \”Se ele ficará feliz ou não, é outra questão… Mas ele está sempre disposto a negociar\”, declarou. No entanto, reforçou que as taxas entrarão em vigor na data prevista.

Perspectivas futuras

Especialistas avaliam que as tarifas podem impactar as relações comerciais e políticas entre Brasil e EUA, aumentando a tensão na relação bilateral. Ainda não há sinais claros de mudança nas posições dos governos até o momento.

A medida faz parte de uma estratégia mais ampla de Trump, que busca pressionar países que, segundo ele, adotam ações contrárias aos interesses estadunidenses. O governo brasileiro ainda busca alternativas diplomáticas para evitar prejuízos à economia nacional.

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