Brasil, 28 de julho de 2025
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Defesa do general Mário Fernandes nega plano de assassinato de Lula

A defesa do general Mário Fernandes afirma que seu cliente não confessou envolvimento em plano para assassinar Lula e Moraes.

Na última semana, a defesa do general Mário Fernandes protocolou uma declaração no Supremo Tribunal Federal (STF), assegurando que o militar não confessou sua participação na elaboração do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que visava o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes.

Interrogatório e alegações da defesa

A manifestação da defesa foi apresentada no final da noite de sábado (26/07). Durante um interrogatório na quarta-feira (24/07), Mário Fernandes admitiu ser o autor do plano para assassinar ambos, mas enfatizou que se tratava apenas de um “pensamento digitalizado”, sem intenção real de execução.

A defesa argui que a prisão do general se baseou em suposições, destacando que o documento mencionado – o chamado “Punhal Verde e Amarelo” – não foi compartilhado ou discutido com outros envolvidos no caso. “A procuradoria não apresentou qualquer fato ou evidência concreta que justifique a prisão cautelar. É inconcebível manter uma prisão cautelar fundamentada em premissas sem comprovação”, afirmaram os advogados do general.

Contexto da operação

A prisão de Mário Fernandes ocorreu em novembro de 2024, durante a Operação Contragolpe da Polícia Federal (PF), que buscou prender militares suspeitos de articular um esquema para assassinar autoridades. Os alvos, além de Lula, incluíam o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A investigação revela que Mário é considerado o idealizador do plano e que teria apresentado a proposta ao general Braga Netto, que também está sob custódia.

Desdobramentos legais

A defesa do general Mário Fernandes está pedindo a revogação da prisão, argumentando que as mesmas medidas cautelares aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que se indicou como líder de uma suposta organização criminosa, devem ser consideradas. O ex-presidente enfrenta restrições como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acesso a redes sociais, e limitações em suas comunicações com embaixadores estrangeiros e em seus horários de atividade externa.

O caso gerou intenso debate na opinião pública, onde as alegações de um plano de assassinato envolvendo figuras políticas de alto escalão movimentam discussões sobre a segurança nacional e a liberdade de expressão na política brasileira.

O papel do STF e reações

O STF decidiu manter as investigações em curso e é esperado que novos desdobramentos ocorram conforme as audiências prossigam. O caso do general Fernandes, com suas implicações diretas na política brasileira, não só reacende debates sobre a segurança dos líderes políticos, mas também sobre o papel do Poder Judiciário em situações de crise política.

À medida que a história se desenrola, analistas e especialistas em direito constitucional continuam a observar atentamente as reações do STF e as argumentações legais das partes envolvidas. O impacto deste caso pode resultar em mudanças significativas não apenas na trajetória judicial dos acusados, mas também no discurso político no Brasil.

Com a confiança abalada nas instituições, muitos cidadãos se questionam sobre a resiliência da democracia brasileira em face de tais acontecimentos. Permeando as notícias, o assunto levanta inquietações sobre o extremismo político e suas consequências no curso da governança federal.

O desenrolar das investigações e as subsequentes audiências do caso prometem continuar a atrair a atenção do público e das mídias sociais, movimentando um tema crítico nas discussões sobre segurança pública e a integridade das instituições democráticas no país.

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