Brasil, 28 de julho de 2025
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Bolsas sobem após acordo comercial entre EUA e UE impulsa mercados

Índices das bolsas americanas avançam com otimismo após acordo tarifário entre EUA e União Europeia, enquanto eventos econômicos movimentam o mercado global

Os principais índices da bolsa dos Estados Unidos abriram em alta nesta segunda-feira, após a União Europeia firmar um acordo tarifário com o presidente americano Donald Trump neste domingo. O pacto prevê uma tarifa de 15% sobre a maioria das exportações europeias, evitando uma escalada de guerra comercial que poderia prejudicar a economia mundial.

Impacto do acordo EUA e UE nos mercados internacionais

Após o anúncio, os contratos futuros do S&P 500 subiram 0,4%, enquanto o Nasdaq 100 avançou 0,5%, atingindo seu quinto recorde consecutivo na sexta-feira passada. O euro valorizou-se levemente frente ao dólar, refletindo otimismo com o entendimento entre as duas maiores economias do bloco e os EUA. Na Ásia, os futuros de ações permaneceram estáveis, e o ouro apresentou leve queda, enquanto o petróleo oscilou sem grandes variações.

Movimentos relacionados às ações e moedas

Nos mercados cambiais, o índice Bloomberg Dollar Spot permaneceu estável, com o euro subindo 0,1%, para US$ 1,1756. O iene e o yuan também se mantiveram próximos dos níveis anteriores. Já as criptomoedas apresentaram alta, com o Bitcoin registrando um aumento de 0,4%, cotado a US$ 119.326,86, e o Ether subindo 0,5%, a US$ 3.843,21.

Semana movimentada de indicadores e negociações globais

Investidores se preparam para uma semana cheia de eventos econômicos relevantes, incluindo reuniões do Federal Reserve e do Banco do Japão, além da divulgação dos balanços de grandes empresas de tecnologia, como Apple, Amazon, Microsoft e Meta. Esses resultados podem influenciar o cenário econômico e o mercado de ações ao longo do restante do ano.

Economistas apontam que a melhora nas relações comerciais, sobretudo com o acordo entre EUA e UE, ajudou na recuperação das ações, que haviam caído em abril em meio a tensões comerciais. Segundo Kyle Rodda, analista da Capital.com, o clima de otimismo é evidente, embora o movimento de alta possa ser moderado, já que o mercado tem precificado parcialmente essa melhora.

Perspectivas de negociações e possíveis impactos

Além do pacto entre EUA e UE, há expectativa de prorrogação da trégua tarifária entre Washington e Pequim por mais 90 dias, conforme informa o South China Morning Post. As negociações entre os secretários do Tesouro dos EUA e o vice-premiê chinês estão programadas para segunda-feira, na cidade de Estocolmo, na Suécia.

No Brasil, especialistas destacam que o prazo apertado limita a margem de manobra do país para evitar tarifas adicionais de Trump, enquanto o governo prepara um pacote de socorro para exportadores prejudicados pelo aumento tarifário, detalhado em matéria do Globo. Saiba mais sobre a iniciativa brasileira.

Expectativas para o restante da semana

Na Ásia, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, sinalizou sua intenção de permanecer no cargo, apesar de pedidos de renúncia internos ao partido. O Banco do Japão também deve manter as taxas de juros, aguardando sinais futuros de política monetária. Além disso, os mercados de ações globalmente estarão atentos às divulgações de balanços corporativos dos “Sete Magníficos” dos EUA, que têm contribuído para a resiliência do mercado.

Enquanto isso, as atenções se voltam à produção industrial da China, que registrou queda pelo segundo mês consecutivo, agravando preocupações sobre a pressão dos preços e os efeitos das tarifas americanas. Com o cenário de negociações em andamento, os mercados permanecem vigilantes às próximas movimentações econômicas globais.

Fonte: O Globo

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