No cenário gastronômico atual, onde o morango do amor se destaca nas redes sociais, a jornalista Christiane Pelajo, de 54 anos, tomou a iniciativa de resgatar o valor histórico de um dos doces mais amados do Brasil: o brigadeiro. Filha de Heloísa Nabuco de Oliveira, criadora do doce em 1945, Christiane utilizou suas plataformas para compartilhar a história e a tradição que envolvem essa iguaria que faz parte da identidade brasileira.
Morango do amor versus brigadeiro
A recente popularidade do morango do amor, impulsionada por diversas figuras públicas, inclusive o humorista Fábio Porchat, que se referiu ao doce como “morango do ódio”, gerou debates nas redes sociais. Em uma postagem, Christiane uniu-se ao humorista, afirmando que, embora o morango do amor seja uma criação visualmente atraente, o brigadeiro possui um valor sentimental incomparável.
“Você está certíssimo, Fábio Porchat! Morango do amor é bonito, trendy, combina com internet. Mas o brigadeiro… Ah, o brigadeiro já chegou com tudo resolvido. Sem filtro. Sem ring light. Sem precisar se provar,” escreveu Christiane, expressando seu amor pelo doce que tem raízes profundas na história de sua família.
A origem do brigadeiro
O brigadeiro foi criado em 1945 por Heloísa Nabuco de Oliveira, bisavó de Christiane. Confeiteira renomada, sua invenção foi uma maneira de homenagear o então candidato à Presidência da República, brigadeiro Eduardo Gomes, que estaria presente em um evento que Heloísa atendia. A proposta de criar um doce que marcasse aquele momento foi um sucesso estrondoso e, desde então, o brigadeiro se tornou parte essencial das festas de aniversário e celebrações brasileiras.
“A minha bisavó sempre foi chamada de vovozinha pela família. Ela inventou o doce para um casamento onde estaria presente o brigadeiro Eduardo Gomes. Decidiu homenageá-lo batizando o novo doce com o nome de brigadeiro. A receita original era um pouco diferente da atual, mas bastante semelhante. Tenho muito orgulho de dizer que a inventora do brigadeiro era a minha bisavó,” compartilhou Christiane.
Um legado familiar
Entre os comentários que seguiam a postagem, muitos seguidores celebraram e demonstraram entusiasmo pela revelação da jornalista. “Invenção melhor do que o avião,” brincou um dos internautas, enquanto outro afirmou: “Que alegria! Eu já conhecia a história, mas não sabia que se tratava da sua vovozinha! Um VIVA a ela e sua criação, que tanto nos orgulha!”
Christiane não escondeu seu orgulho ao falar sobre o legado deixado por sua bisavó. “O meu coração transborda doçura e história familiar! Minha bisavó, a incrível mulher que criou esse doce, deixou um legado que nos conecta a cada mordida,” destacou, ressaltando a importância do brigadeiro na cultura e na culinária do Brasil.
O brigadeiro na cultura brasileira
O brigadeiro não é apenas um doce; ele representa a união de gerações e a celebração de momentos especiais. Além de ser um símbolo das festas de aniversário, o brigadeiro é um ícone da culinária nacional, amplamente reconhecido e amado por todas as idades. Sua simplicidade e sabor inconfundível fazem dele um doce que transcende modismos, reafirmando seu lugar especial nas mesas dos brasileiros.
Enquanto o morango do amor ganha cada vez mais destaque nas redes sociais, a defesa feita por Christiane Pelajo reitera a importância de valorizar nossas tradições e nossas raízes. O brigadeiro, sem dúvida, é mais do que um simples doce: é uma parte da história do Brasil, um legado que se perpetua a cada dia, em cada celebração, e que, com certeza, ainda terá muitos anos de doçura pela frente.
Para saber mais sobre a história do brigadeiro e a repercussão das declarações de Christiane Pelajo, acesse esta matéria completa.