Brasil, 27 de julho de 2025
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Bahia registra mais de 70 mil crianças sem reconhecimento de paternidade

A Bahia é o segundo estado em registros de crianças sem nome do pai, com dados alarmantes desde 2020.

Os dados são bastante preocupantes. Segundo informações divulgadas pela Associação dos Notórios e Registradores do Estado da Bahia (Anoreg/BA), mais de 70 mil crianças no estado estão sem o nome do pai no registro desde 2020. Essa estatística alarmante coloca a Bahia como o segundo estado do Brasil em termos de crianças com paternidade não reconhecida, ficando atrás apenas de São Paulo. A situação levanta questões sobre a responsabilidade parental e busca de soluções adequadas para essa realidade.

A situação da paternidade na Bahia

A ausência do nome do pai no registro civil é uma questão que afeta não apenas a identidade da criança, mas também seus direitos. Isso inclui desde questões patrimoniais até benefícios sociais. A falta de reconhecimento paterno pode resultar em dificuldades para as crianças no acesso a serviços como saúde, educação e direitos sucessórios. A Bahia, com mais de 70 mil crianças nessa situação, apresenta um cenário que urge atenção e medidas efetivas.

Causas do problema

Dentre as causas que levam à falta de reconhecimento da paternidade, destacam-se fatores sociais e culturais. Muitas vezes, as relações familiares são marcadas por desunião, o que torna difícil a formalização do reconhecimento. Além disso, há também o estigma e o medo de rejeição por parte dos pais, que podem evitar o registro por conta de inseguranças pessoais ou financeiras. Essas barreiras precisam ser superadas para que mais crianças tenham seus direitos familiares garantidos.

Iniciativas em busca da solução

Para lidar com essa problemática, diversas iniciativas vêm sendo implementadas na Bahia. Uma delas é o mutirão de reconhecimento de paternidade, que visa facilitar o registro e garantir que crianças e adolescentes possam ter seus direitos reconhecidos. Esse tipo de ação é fundamental para reduzir o número de registros não reconhecidos, além de sensibilizar a população sobre a importância da paternidade responsável.

O papel da comunidade

A sociedade civil também tem um papel importante nesse processo. Campanhas de conscientização estão sendo promovidas para informar sobre a necessidade de reconhecimento da paternidade e seus benefícios. Através de eventos e debates, busca-se educar a população a respeito dos direitos das crianças e a importância da participação ativa dos pais nessa formalização.

Considerações finais

O registro da paternidade é mais do que uma formalidade; é um direito básico das crianças que deve ser respeitado e garantido. Com mais de 70 mil crianças na Bahia sem o nome do pai em seus registros, é crucial que tanto o governo quanto a sociedade civil unam forças para mudar essa realidade. Iniciativas como mutirões de reconhecimento são um bom caminho, mas é necessário um esforço contínuo na busca de soluções a longo prazo. Somente assim poderemos assegurar que todas as crianças tenham o direito a um nome, a uma identidade e, sobretudo, a um pai.

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