Brasil, 27 de julho de 2025
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Matthew Lawrence quer usar IA para reviver Robin Williams

Atualmente, o ator Matthew Lawrence sugere usar inteligência artificial para resgatar a voz icônica de Robin Williams, gerando debates éticos e emocionais.

Em uma entrevista recente para a revista Entertainment Weekly, Matthew Lawrence revelou seu desejo de utilizar IA para reconstituir a voz de Robin Williams, seu colega em Mrs. Doubtfire. Segundo o ator, a voz do comediante é tão marcante que, com o consentimento da família, seria possível criar algo especial em homenagem a ele.

O potencial e as controvérsias do uso de IA na memória de celebridades

Matthew expressou que gostaria de fazer algo significativo com a voz de Robin Williams, destacando que ela é inesquecível para várias gerações. “Eu adoraria — claro, com respeito e aprovação da família — fazer algo bem especial com a voz dele, pois, para muitos, ela é simplesmente icônica”, afirmou.

Porém, essa ideia gerou reações mistas nas redes sociais. Alguns usuários expressaram repúdio. “FUCK NO”, escreveu um, acrescentando que seria uma atitude desrespeitosa. Outros questionaram se a família do ator gostaria de ver essa possibilidade, lembrando que Robin Williams tinha um contrato que proíbe o uso de sua imagem ou voz por 25 anos após sua morte.

Aspectos éticos e legais

Especialistas lembram que a disposição de Robin Williams sobre o uso de sua imagem e voz é clara. Segundo o Hollywood Reporter, o doador deixou um trust que impede a exploração de sua imagem por duas décadas e meia. Muitos consideram que tentar revivê-lo por meio da IA seria uma violação de sua memória e vontade.

Outro ponto importante é o debate ético: seria apropriado criar uma réplica digital de alguém que já faleceu, especialmente sem o consentimento direto? Críticos afirmam que essa prática poderia desrespeitar a vontade do artista e ferir a memória dos entes queridos.

Reações e opiniões

Enquanto alguns defendem que a tecnologia poderia servir ao propósito de homenagear Robin Williams, outros reforçam a importância de respeitar o legado. “Isso não o honra, desrespeita sua memória e toda a luta que ele enfrentou”, comentou um usuário nas redes sociais. Por outro lado, há quem diga que, se a família for de acordo, não há problema em explorar essa possibilidade.

De acordo com o sentimento geral, a maioria das pessoas concorda que o respeito ao artista e sua família deve estar em primeiro lugar antes de qualquer uso de IA para revivê-lo. A discussão permanece aberta, envolvendo questões de ética, tecnologia e memória cultural.

Perspectivas futuras

Especialistas alertam que, apesar dos avanços em IA, a legalidade e a ética de usar vozes de pessoas falecidas ainda estão em debate. Além disso, Robin Williams possui um trust que impede o uso de sua imagem por pelo menos 25 anos. Assim, a ideia de ressuscitá-lo digitalmente ainda está distante, e o mais importante é refletir sobre o que é digno de respeito e memórias humanas.

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