O ex-presidente Donald Trump causou surpresa e revolta nas redes sociais nesta terça-feira ao dizer que pretende reduzir os preços de medicamentos nos Estados Unidos em um percentual que matematicamente é impossível, chegando a 1.500%. A declaração foi feita durante um jantar partidário, onde afirmou que, com sua habilidade, convenceria as farmacêuticas a cortes “nunca antes imaginados”.
Reações da internet e especialistas
Ao questionarem a plausibilidade dos números de Trump, muitos usuários recorreram ao Grok, chatbot do X, que classificou a declaração como “matematicamente impossível” e “total bullshit”, reforçando a incredulidade sobre a reivindicação do ex-presidente.
“Os números não fazem sentido algum”, afirmou Grok, destacando o caráter exagerado e literal da fala de Trump. Especialistas em economia e saúde também criticaram a alegação, considerando-a uma hipérbole infundada e sem base nos dados atuais.
Plano de redução de preços permanece obscuro
Embora o ex-presidente tenha prometido uma redução radical nos custos de medicamentos, detalhes do plano ainda são pouco esclarecidos. Uma fonte próxima à Casa Branca revelou que discussões com farmacêuticas continuam em andamento e podem levar tempo para produzir resultados concretos.
Medida de preço de referência
Trump também lembrou de uma ordem executiva assinada em maio, que buscava estabelecer o “status de nação mais favorecida”, limitando o quanto os medicamentos podem custar aos americanos com base nos preços cobrados em outros países. No entanto, especialistas alertam que a implementação dessa política enfrentará resistência e processo longo.
Contexto de promessas e críticas
Pela sua história, Trump costuma fazer promessas grandiosas relacionadas à economia, mas, na prática, muitas dessas propostas enfrentam dificuldades para serem concretizadas. Ainda assim, ele insiste que sua habilidade de negociação garantiria cortes inéditos nos custos de medicamentos para os EUA.
De acordo com analistas e fontes do setor farmacêutico, as discussões com as empresas continuam, mas uma redução de 1.500% é vista como uma meta inatingível e “uma hipérbole” utilizada para reforçar seu discurso político.
Para mais detalhes, confira a reportagem original na HuffPost.