Um incidente trágico abalou uma viagem da Royal Caribbean, quando um membro da tripulação se jogou ao mar após esfaquear sua colega de trabalho durante uma disputa pessoal. O fato aconteceu na quinta-feira, enquanto o navio navegava perto de San Salvador, nas Bahamas. O homem, um sul-africano de 35 anos, atacou uma colega de 28 anos, também sul-africana, com várias facadas.
Detalhes do incidente
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Real das Bahamas, o ataque ocorreu por volta das 19h, e a mulher foi imediatamente socorrida pela equipe médica a bordo, permanecendo em condição estável. A empresa Royal Caribbean confirmou que, infelizmente, o homem foi encontrado sem vida após se jogar do navio. “Um dos membros da tripulação ficou ferido, [ela] foi atendida pela equipe médica a bordo e agora está em condição estável”, afirmou a empresa em um comunicado enviado ao Daily Mail.
Após o ataque, o homem lançou-se ao mar, levando à ativação de um alerta chamado Oscar, um sistema de emergência que avisa os passageiros e a equipe sobre um possível caso de homem ao mar. As equipes de resgate conseguiram recuperar o corpo pouco tempo depois, mas, apesar das manobras de ressuscitação, ele foi declarado morto. A Polícia Real das Bahamas informou que o caso está sendo investigado.
Situação da vítima e investigações
A mulher, que sofreu ferimentos por faca, foi atendida com urgência e a sua condição foi descrita como estável, de acordo com o Superintendente Stephen Rolle. A Royal Caribbean expressou seus sentimentos pela perda, oferecendo condolências à família do tripulante falecido. “Infelizmente, o membro da tripulação faleceu”, afirmaram em nota.
O incidente ocorreu quando o navio havia chegado à ilha no mesmo dia. As autoridades locais garantiram que todas as operações de resgate foram imediatamente acionadas, e o navio voltou para a área onde o homem foi avistado caindo ao mar.
Implicações para a Royal Caribbean
A Royal Caribbean é uma das principais companhias de cruzeiros do mundo, e a embarcação envolvida no incidente, o Icon of the Seas, é considerada o maior navio de cruzeiro do mundo, levando até 7.600 passageiros e pesando cerca de 250.800 toneladas. A embarcação, que custou cerca de US$ 2 bilhões, estava realizando uma viagem de sete dias e tinha como último destino antes do retorno aos EUA a ilha de CocoCay, uma propriedade privada da Royal Caribbean nas Bahamas.
A companhia de cruzeiros mencionou que, devido ao trágico evento, não compartilhará mais informações para respeitar a privacidade da família do tripulante falecido. A expectativa é que o navio retorne a Miami no próximo sábado.
O incidente gerou preocupação entre os passageiros e a tripulação, levantando questões sobre a segurança a bordo e os protocolos de emergência em situações de violência. As autoridades estão analisando as circunstâncias do ataque e o ocorrido no mar para garantir que medidas adequadas sejam tomadas no futuro.
Enquanto isso, a Royal Caribbean mantém sua postura de apoio às famílias afetadas e destaca a importância da segurança durante as operações de cruzeiro, que são popularmente conhecidas por oferecer experiências de descanso e lazer aos seus passageiros.
O caso ressuscita o debate sobre os cuidados e a atenção necessários ao lidar com conflitos pessoais a bordo de navios de cruzeiro, onde a convivência entre tripulantes e passageiros é constante. As investigações do caso estão em andamento e novos detalhes podem emergir conforme a análise prossegue.