Brasil, 26 de julho de 2025
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Stephen Colbert desafia CBS a encerrar seu programa mais cedo

Após o cancelamento suspeito de seu show, Colbert intensifica ataques a Trump e à CBS, praticamente desafiando os executivos a tirarem o programa do ar.

Na primeira noite após a confirmação do cancelamento de “The Late Show”, Stephen Colbert iniciou o programa expressando que o episódio representava sua “última chance” de falar livremente. Sua atitude provocadora e os ataques diretos a Donald Trump e à CBS têm alimentado especulações de que o humorista estaria, na verdade, colocando os responsáveis à prova, numa estratégia de resistência e revelação.

Colbert desafia seus empregadores e amplia críticas

Desde o anúncio, Colbert tem aproveitado cada oportunidade para atacar a administração Trump, além de criticar a própria CBS e sua holding, Paramount. Na segunda-feira, ele comentou que a decisão de cancelar o programa parecia mais uma intervenção política do que uma questão financeira — apesar da alegação oficial de “motivos econômicos”.

Durante o episódio, Colbert questionou alegações de que seu programa estaria gerando prejuízo de até 40 milhões de dólares por ano, brincando que os gastos secretos da CBS podem ter sido maiores. Em um momento viral, reagiu às postagens de Trump, acusando-o de talento duvidoso e respondendo com altivez: “Vai tomar no cu, seu talentoso” — uma resposta que reforça seu tom de provocação.

Foco na relação Tensa com Trump e as acusações

Nos dias seguintes, o anfitrião do “Late Show” aprofundou suas críticas e piadas sobre Trump, abordando desde as ligações do ex-presidente com Jeffrey Epstein até as suspeitas de manipulação na investigação do FBI. Em um trecho memorável, fez uma sátira envolvendo um AI gerado para uma paródia NSFW de Trump, além de mostrar uma série de memes e fotos comprometedoreas do político.

Risco elevado e estratégia de resistência

Colbert sabe que a sua postura pode lhe custar caro, sobretudo em um ambiente altamente litigioso quanto às piadas e sátiras envolvendo figuras públicas. No entanto, sua atitude audaciosa parece ter sido pensada para transformar o tempo restante na TV em uma espécie de declaração de resistência pública, expondo possíveis interesses políticos por trás do cancelamento.

Se a CBS decidir tirá-lo do ar antes de novembro de 2026, terá que lidar com a prova de que a decisão foi motivada por pressões políticas, e não apenas pelos custos financeiros alegados. Caso contrário, Colbert continuará a fazer o que faz de melhor: usar seu programa para criticar o poder, com ou sem o respaldo de sua emissora.

Cenário político e impacto na televisão

A batalha de Colbert revela uma crise maior na televisão americana, onde a liberdade de expressão do humorista entra em conflito com interesses comerciais e políticos. Especialistas avaliam que sua resistência pode abrir precedentes para outros apresentadores enfrentarem censura ou interferências na produção das suas atrações.

Enquanto isso, espectadores e seguidores aguardam os próximos passos, cientes de que o humor político de Colbert virou um símbolo de resistência na era das podas e censuras midiáticas, especialmente em tempos turbulentos de polarização política.

Para acompanhar os desdobramentos, continue acompanhando nossa cobertura e novidades sobre o impacto da disputa na televisão americana.

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