Brasil, 26 de julho de 2025
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Roubos de celular crescem no RJ; mortes por intervenção policial caem

Aumento de roubos de celular em junho destaca desigualdade entre as áreas de segurança pública no Rio de Janeiro.

Um novo relatório do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro revela um quadro alarmante sobre a segurança no estado: os roubos de celular estão em alta, enquanto as mortes por intervenção policial apresentam uma queda geral, mas com exceções preocupantes em regiões específicas. Durante o mês de junho, o estado registou quase 2.300 aparelhos roubados, marcando um aumento de 27% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando 1.808 celulares foram levados.

Aumento nos roubos de celular

Bairros da Zona Sul, tradicionalmente considerados mais seguros, também não escaparam dessa onda de criminalidade. Ipanema e Leblon, áreas de grande visibilidade e concentração de turistas, relataram um crescimento impressionante de 337% nos roubos de celulares. Em números absolutos, o total de roubos na região subiu de 8 para 35 em apenas um ano.

As estatísticas não param por aí: regiões da Zona Norte, como Água Santa e Engenho de Dentro, também apresentaram um aumento significativo, com os registros subindo de 21 para 57, o que representa um crescimento de 171% nos casos. Já a região do Maracanã, que inclui Praça da Bandeira e parte da Tijuca, viu uma redução – uma exceção num cenário predominantemente negativo – com uma queda de 38%, passando de 103 para 64 ocorrências.

Mortes por intervenção policial em queda, mas com preocupaçõe

Por outro lado, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública trouxe uma luz de esperança ao relatar a diminuição das mortes por intervenção policial no estado. Essa queda é observada em meio à discussão da ADPF 635, ação que busca regulamentar as operações policiais em favelas. Contudo, mesmo com essa redução, algumas cidades da Baixada Fluminense e da Costa Verde registraram um aumento preocupante nesse tipo de morte.

Japeri, uma das cidades mais afetadas, aparece na lista das que mais registraram mortes por 100 mil habitantes, com uma taxa alarmante de 19,3. Outros locais como Nilópolis e Angra dos Reis seguem a mesma tendência negativa, com mais de 54% das mortes violentas nessas regiões sendo provocadas por intervenção policial. As autoridades se deparam, assim, com o desafio de equilibrar a segurança pública com a proteção dos direitos humanos.

Diminuição nos roubos de carro

Outro dado relevante é a queda geral no roubo de veículos, que caiu 15% no estado. No entanto, certas áreas da Zona Norte e Zona Oeste notaram um aumento de 15% nas ocorrências. Em bairros como Vila Valqueire e Praça Seca, o crescimento foi de 84%, enquanto partes de outros bairros como Madureira e Turiaçu relataram uma elevação de 66% nas estatísticas de roubo de carros. Esses dados destacam a disparidade de segurança que persiste em diversas regiões do Rio de Janeiro.

Desafios futuros para a segurança pública

O que esses números nos dizem sobre a segurança pública no Rio de Janeiro? A crescente onda de roubos de celular, somada ao aumento de mortes em algumas regiões, coloca em foco a necessidade de uma abordagem mais eficaz e humana para a segurança pública. É essencial que as autoridades estaduais e municipais se mobilizem para implementar políticas que não apenas combatam a criminalidade de forma eficaz, mas que também considerem os impactos sociais das operações policiais, evitando assim a perda de vidas inocentes.

A sociedade civil, por sua vez, deve estar atenta e participar ativamente nas discussões sobre segurança, reivindicando ações e estratégias que promovam a paz e a coesão social. O desafio não é apenas segurança, mas também justiça e dignidade para todos os cidadãos.

Para saber mais sobre este assunto, acesse o [link da notícia](https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/25/roubos-celular-crescem-mortes-intervencao-policial-caem-rj.ghtml) que aborda as declarações e dados do Instituto de Segurança Pública.

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