Brasil, 26 de julho de 2025
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RDGE lança linha de crédito para exportadores do RS afetados por tarifas dos EUA

A partir de 4 de agosto, empresas exportadoras do Rio Grande do Sul poderão acessar R$ 100 milhões em crédito subsidiado para enfrentar sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos

O governo do Rio Grande do Sul anunciou nesta sexta-feira a criação de uma linha de crédito de R$ 100 milhões para empresas exportadoras do Estado, visando amenizar os efeitos da sobretaxa de 50% aplicada pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O programa, disponibilizado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), começa a valer a partir de 4 de agosto.

Crédito subsidiado para manter a competitividade

O crédito para capital de giro será acessível a empresas de qualquer porte que tenham exportado para o mercado americano em 2024 ou no primeiro semestre de 2025. Os juros ficam entre 8% e 9% ao ano, com uma carência de 12 meses e prazo de pagamento de até 60 meses, com o objetivo de auxiliar as companhias a manterem sua competitividade frente às tarifas elevadas.

Segundo o governador Eduardo Leite (PSD), a iniciativa busca evitar perdas econômicas significativas. “O objetivo é garantir a sustentabilidade das empresas gaúchas diante dos impactos dessas tarifas injustas,” afirmou o político. Um estudo da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) calcula que o tarifaço pode provocar uma perda de R$ 1,92 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Contexto e medidas de apoio

O efeito da sobretaxa, conhecido como efeito Trump, vem prejudicando dezenas de empresas brasileiras, conforme informações do ministro Fernando Haddad, que afirmou que mais de 10 mil empresas serão afetadas pelas tarifas americanas (Fonte). Além do programa do RS, outros estados também anunciaram medidas de apoio às empresas mais impactadas pelo tarifão, como explica o artigo do O Globo.

Perspectivas para o setor exportador gaúcho

O programa reforça a estratégia estadual de fortalecer o setor exportador diante de um cenário global desafiador. Além do apoio financeiro, a expectativa é que a medida contribua para evitar riscos de retração no mercado e perda de arrecadação estadual, que atualmente pode chegar a R$ 1,92 bilhão no PIB, segundo a FIERGS.

O anúncio consolida uma das ações do governo de buscar alternativas para proteger as empresas gaúchas contra o impacto das tarifas comerciais, buscando, assim, preservar empregos e o desenvolvimento econômico no Estado.

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