Brasil, 26 de julho de 2025
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Pulseira da Meta controla computadores com movimento da mão

Dispositivo inovador detecta sinais elétricos musculares para operar laptops e celulares sem toque físico

Pesquisadores da Meta desenvolveram uma pulseira que permite controlar dispositivos digitais apenas com o movimento da mão, usando sinais elétricos musculares e inteligência artificial.

Tecnologia que transforma o movimento em comando

A pulseira, que se assemelha a um grande relógio de pulso retangular, detecta impulsos elétricos originados nos músculos do antebraço ao mover os dedos. Com um leve giro do pulso, é possível mover o cursor do laptop; ao tocar o polegar no indicador, um aplicativo se abre na tela. Além disso, ao escrever no ar, as letras aparecem no celular, demonstrando um controle intuitivo e sem contato físico.

Controle mental e interface avançada

Desenvolvida por pesquisadores da Meta, a tecnologia usa eletromiografia (EMG) para captar sinais elétricos dos músculos, permitindo a leitura de comandos antes mesmo de serem executados fisicamente. Segundo Thomas Reardon, vice-presidente de pesquisa da Meta, “Você não precisa realmente se mover, basta ter a intenção de se mover”.

Inteligência artificial e aprendizado de rotina

O sistema foi treinado com dados de 10 mil pessoas, utilizando redes neurais — tecnologia similar ao ChatGPT — para identificar padrões elétricos associados a comandos motores. Essa abordagem possibilita que o sistema funcione imediatamente com qualquer usuário, sem necessidade de treinamento prévio. Reardon destaca que “ele funciona com qualquer pessoa”, facilitando a adoção ampla.

Aplicações e possibilidades futuras

A Meta busca incorporar essa tecnologia em seus produtos, já demonstrando o controle de óculos inteligentes que tiram fotos, gravam vídeos e até descrevem ambientes verbais. A pulseira também pode beneficiar pessoas com deficiência motora, especialmente indivíduos com lesões medulares, que mantêm ativação muscular em algumas fibras mesmo sem movimento completo, como explica Douglas Weber, da Universidade Carnegie Mellon.

Contexto e desenvolvimento

Embora a ideia de interface neural não invasiva exista há décadas, o avanço da Meta está na utilização de IA para analisar grandes volumes de dados de sinais musculares, aprimorando a eficiência e precisão do controle por intenção. Reardon, também conhecido pelo desenvolvimento do navegador Internet Explorer, reforça que a tecnologia não lê a mente, mas traduz a intenção do cérebro em comandos operacionais.

Impacto no metaverso e na vida cotidiana

Com a integração da pulseira aos óculos inteligentes da Meta, a experiência no metaverso deve se tornar ainda mais natural e intuitiva. Além de facilitar o uso de dispositivos, a tecnologia promete abrir novos caminhos para a interação digital, inclusive em áreas como reabilitação de pacientes com deficiência.

Para mais detalhes, consulte o fonte oficial.

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