Brasil, 26 de julho de 2025
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Novas revelações sobre o caso dos estudantes mortos em Idaho e uma pergunta sem resposta

Documentos revelam detalhes chocantes sobre o crime, o perfil de Kohberger e ainda deixam dúvidas sobre o motivo do assassinato

Novas informações divulgadas neste sábado (28) pelos documentos não sigilosos da investigação policial de Idaho revelam detalhes perturbadores sobre a brutalidade dos assassinatos de quatro estudantes universitários e o perfil do suspeito Bryan Kohberger. Os registros também expõem as ações das autoridades e levantam uma importante questão até hoje sem resposta.

Detalhes brutais das investidas de Kohberger contra as vítimas

Os documentos descrevem a violência extremada dos ataques, com as vítimas cobertas de sangue e múltiplas feridas fatais. Kaylee Goncalves sofreu mais de 20 ferimentos por faca e ferimentos contundentes que a desfiguraram, enquanto Kernodle foi esfaqueada mais de 50 vezes, em uma luta defensiva que sugere que ela tentou resistir ao agressor. Segundo as investigações, as vítimas apresentavam sinais claros de luta, com as feridas sendo, em sua maioria, de defesa.

Precisão nos detalhes sobre os passos do suspeito antes do crime

Encontro quase fatal com uma entregadora

Um delivery de DoorDash quase levou Kohberger ao descobrimento. Uma motorista relatou ter entregue um pedido por volta das 4h da manhã do dia do crime, tendo visto uma mulher na janela do banheiro do terceiro andar, que se escondia ao olhar para ela. Imagens de câmeras de segurança mostram uma troca de veículos diferentes na área: Kohberger dirigia um Hyundai Elantra branco, enquanto a entregadora estava com seu Subaru cinza.

O encontro com a vítima na casa

Segundo relato de Dylan Mortensen, uma das sobreviventes, ela saiu do quarto ao ouvir ruídos e viu um homem encapuzado, de altura e pescoço grossos, com sobrancelhas espessas. Ela descreveu o suspeito como preocupado, assustado, e percebeu que ele passou da porta pouco tempo antes do ataque. Apesar do medo, ela não ligou para a polícia até horas depois, na manhã seguinte, por estarem sob efeito de álcool e confusões na madrugada.

Procedimentos tecnológicos e pistas que apontaram Kohberger

As autoridades fizeram pedidos extensivos a empresas de tecnologia, incluindo Google, T-Mobile, Tinder, Snapchat e Reddit, buscando rastrear atividades suspeitas relacionadas às buscas por termos como “murder Idaho” ou “como tirar sangue de roupas”. Além disso, a polícia solicitou dados de dispositivos próximos à residência, enquanto Kohberger alegou, em sua primeira entrevista após a prisão, que soube do crime por um alerta em seu telefone.

Perfil, comportamento e possíveis motivos de Kohberger

Relatos indicam que Kohberger era visto como uma pessoa inteligente, porém egoísta, com comportamentos obsessivos. Testemunhas da Universidade de Washington relataram que ele ofendia mulheres e usava sua posição de assistente de ensino de forma inadequada. Seus colegas também notaram marcas de ferimentos, que ele disse ter originado de um acidente de carro, além de um comportamento compulsivo, como lavar as mãos várias vezes por dia.

O mistério do motivo

Apesar de todo o aprofundamento na investigação, uma questão crucial permanece sem resposta: qual foi o motivo exato do ataque? As autoridades afirmam que Kohberger não tinha ligação social ou familiar com as vítimas, tampouco se realizou qualquer conexão na internet ou redes sociais que pudesse indicar uma motivação específica. Investigações continuam para entender a motivação do criminoso, que permanece uma incógnita até hoje.

Por que Kohberger não atacou os colegas sobreviventes?

Entre as questões que permanecem sem resposta, está o motivo de ele ter poupado os dois sobreviventes – Mortensen e Funke. A polícia especula que o agressor talvez estivesse exausto ou achasse que já tinha feito o suficiente, mas ainda não há explicações concretas. O chefe de polícia de Moscou afirmou que só Kohberger sabe sua motivação verdadeira.

As descobertas continuam alimentando o mistério, enquanto famílias, investigadores e a sociedade aguardam por respostas definitivas sobre um crime que chocou o país.

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