Brasil, 26 de julho de 2025
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Júlia Rezende lança álbum de estreia e reflete vulnerabilidade

Júlia Rezende apresenta nesta sexta-feira (25), o seu primeiro álbum solo Mundo Ao Inverso. Com oito faixas autorais, o disco traz a dualidade da artista em um universo de sensações e letras confessionais.

O projeto conta com a produção de JEFF — produtor indicado ao Grammy Latino e parte da Gira Sol Music.

A artista também lançou sua session pela produtora, com as versões acústicas chegando ao canal do influenciador Whindersson Nunes, no início deste mês, alcançando mais de 44 milhões de inscritos.

A jornada emocional de “Mundo Ao Inverso”

Para dar vida às duas partes do álbum, a cantora mergulhou em influências musicais que transitam entre o pop, dark pop, R&B e nuances de rock alternativo.

“É o trabalho mais íntimo que já criei. É como se eu tivesse tirado todas as minhas camadas e deixado só o coração ali, exposto. Me despi de qualquer filtro, qualquer armadura. Me joguei na vulnerabilidade. É um álbum que nasce do caos, da melancolia, das decepções… mas também das minhas ambições mais profundas, da vontade de mudar tudo, de virar a mesa”, conta Júlia Rezende.

Cada canção do projeto revela nuances de uma jornada emocional dividida em dois blocos distintos. A primeira metade – com Alto Mar, Sem Ar, Invenção e a faixa-título – apresenta melodias suaves e tons introspectivos. Na segunda parte, uma transformação: Ponta Cabeça, Monstro, Relaxa e Coragem exploram sonoridades mais densas, letras provocativas e expõem o lado mais sombrio da artista.

Da leveza ao caos: uma estrutura que conta uma história

“Com as quatro primeiras, falo de coisas mais leves, com melodias mais suaves. A partir da quinta, o mundo vira. Tudo se distorce. As letras ficam mais ácidas, as sonoridades mais estranhas, inquietas. É o lado B da minha cabeça, onde tudo que parecia bonito se mostra torto. Esse disco sou eu tentando entender minhas próprias contradições. É o reflexo de quando a gente olha no espelho e vê não só quem é, mas também quem tenta esconder. É sobre aceitar o desconforto e transformá-lo em arte”, revela Júlia Rezende.

A primeira metade do álbum se inicia com um convite de Júlia para inspirar os destemidos. Em Alto Mar e Sem Ar, ela apresenta o desejo de pertencimento e vai além ao escrever versos sobre ter coragem de se permitir viver e assumir os riscos de cada passo. Já nas duas músicas seguintes (Intenção e Mundo Ao Inverso), o caminho da decepção se abre e traz consigo o caos, cantado em versos como: “É uma disputa entre eu e mim (….) Como que faz pra te tirar de mim?”.

A abordagem das sombras e da luz

Entrando no campo mais sombrio, ela inicia a segunda parte com a transição para Ponta Cabeça, onde a sensualidade e o poder se unem para criar um espaço cheio de estranhezas e mistérios. Monstro representa um desabafo sincero de um amor doentio e da romantização da dor que uma relação assim pode trazer.

Para fechar a jornada que Júlia começou, ela traz Relaxa e Coragem. Na primeira, uma faixa que apresenta o ponto de vista de alguém visto apenas pela casca, sem enxergar a pluralidade que um ser pode carregar dentro de si – um hino contra a superficialidade.

A canção final é o equilíbrio de todo o processo, uma vez que a compositora abraça a coragem de se conhecer e finaliza o caminho se perdoando e cantando: “Entendi meu lugar / O erro não foi meu por tentar me encaixar”.

O álbum Mundo Ao Inverso já está disponível nas principais plataformas de streaming. Para ouvir e mergulhar nessa jornada emocional, confira abaixo:

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