Brasil, 26 de julho de 2025
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iFood aposta em inovação proprietária e ecossistema para manter liderança

CEO do iFood, Diego Barreto, destaca a importância de tecnologia própria e inovação contínua para se destacar no mercado

Fundado em 2011, o iFood evoluiu de um guia de cardápios impresso para um aplicativo que hoje registra 120 milhões de pedidos mensais de comida em domicílio no Brasil. Com uma rede de mais de 400 mil entregadores e milhares de estabelecimentos parceiros, a companhia investe pesado em tecnologia proprietária e inovação disruptiva para consolidar sua vantagem competitiva, segundo Diego Barreto, CEO do grupo.

Inovação constante impulsiona o crescimento do iFood

Barreto afirma que o segredo do sucesso é testar milhares de inovações anualmente, buscando oferecer soluções surpreendentes e de impacto “uau!”. “A longevidade de um negócio de tecnologia depende de ser sempre disruptivo”, reforça o executivo. Em sua visão, inovar e criar algo difícil de ser replicado é fundamental para a sobrevivência a longo prazo.

Construção de tecnologia proprietária como diferencial

Segundo Barreto, a estratégia do iFood é focar em tecnologia 100% própria. “Temos pouca tecnologia proprietária e importamos muito, o que limita nossa vantagem”, explica. Ele destaca que o investimento em engenheiros e cientistas de dados é uma prioridade: atualmente, há 5 mil profissionais na equipe que trabalham na criação de soluções exclusivas.

Ecossistema e integração de negócios

O CEO reforça que o conceito de ecossistema é essencial para a expansão do iFood, que busca integrar diferentes verticais. Ele cita a fintech própria, que oferece crédito baseado no comportamento operacional dos restaurantes, como exemplo. “Não somos um superapp, mas sim um ecossistema integrado que oferece valor real ao mercado.” Barreto também menciona a importância de criar canais de aquisição inovadores, como o Anota AI, que já responde por 25% dos pedidos feitos pelo WhatsApp.

Testes constantes e cultura de inovação

Na busca por novidades, o iFood realiza cerca de 13 mil testes por ano, a maioria dos quais falha. “Alguns dão muito certo e ajudam a formar o futuro do negócio”, ressalta Barreto. Ele explica que essa cultura de experimentar coisas novas é parte da essência da empresa, que também busca atrair talentos dispostos a pensar fora da caixa.

Desafios na sustentabilidade e logística verde

O crescimento da operação também reforça a necessidade de soluções sustentáveis, como a eletrificação das entregas. Barreto evidencia que o maior obstáculo não é só o custo das bikes e motos elétricas, mas a criação de um ecossistema de suporte que garanta durabilidade, troca de bateria, manutenção e seguro. O iFood já conta com mais de 3 mil bicicletas elétricas e 1 mil motos em circulação, evitando mais de 6,7 mil toneladas de CO₂ desde 2024.

Cuidados com a saúde mental dos entregadores

Outro foco importante é o bem-estar dos entregadores. A empresa mantém uma Central de Apoio Psicológico e Jurídico, que oferece suporte gratuito para casos de racismo ou dificuldades na rua. Além disso, disponibiliza bolsas de estudo para cerca de 35 mil entregadores por ano, permitindo maior liberdade de escolha e fortalecimento da autoestima.

O papel do setor empresarial no ecossistema de inovação

Para Barreto, as grandes empresas precisam deixar de lado o papel de fomentadoras superficiais do empreendedorismo e atuar de forma integrada nos problemas reais do mercado. “O papel é ser menos mentora e mais parceira, com dados e canais abertos para resolver desafios juntos.” Ele destaca que a vantagem competitiva vem de construir tecnologia própria e fazer integrações reais, não apenas parcerias comerciais.

Ao falar sobre o futuro, Barreto reforça a importância de inovar de forma constante e apostar na capacidade própria de criar soluções que dificultem a replicação por concorrentes. “Se eu descobrir que uma inovação é radical, fecho o que tenho e vou para o próximo grande passo”, afirma.

Para mais informações, acesse o artigo completo aqui.

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