A Embaixada do Brasil em Caracas está apurando, junto às autoridades venezuelanas responsáveis, elementos para esclarecer a natureza da situação que tem dificultado o comércio bilateral. A iniciativa visa normalizar a fluidez no transporte de produtos entre os dois países, regido pelo Acordo de Complementação Econômica nº 69 (ACE 69), que veda a cobrança de imposto de importação entre Brasil e Venezuela, informou o Ministério das Relações Exteriores.
Dificuldades na exportação para a Venezuela
Segundo o Itamaraty, os exportadores brasileiros vêm enfrentando obstáculos na remessa de produtos ao país vizinho, o que tem gerado preocupação no setor comercial brasileiro. Ainda não houve uma explicação oficial definitiva sobre a origem do problema, mas as autoridades venezuelanas estão sendo consultadas para esclarecer os detalhes da questão.
Busca por normalização do comércio bilateral
O governo brasileiro destaca a importância de manter a relação comercial com a Venezuela de forma regularizada e eficiente. “Estamos trabalhando para entender todas as variáveis envolvidas e garantir que o comércio entre os dois países possa continuar de forma tranquila”, afirmou uma fonte do Itamaraty, que preferiu não se manifestar oficialmente além do esclarecimento em andamento.
Acordo de Complementação Econômica nº 69
O ACE 69, que regula o comércio livre de impostos de importação entre as nações, é um pilar importante na relação econômica bilateral. A suspensão ou limitações no seu funcionamento podem afetar significativamente os negócios e a circulação de produtos, especialmente para empresas de pequeno e médio porte.
Esforços diplomáticos em andamento
As investigações estão em andamento, com o objetivo de identificar eventuais problemas relacionados ao funcionamento do acordo ou a questões internas na Venezuela. O Itamaraty reforça seu compromisso com a manutenção do fluxo comercial e a busca por soluções diplomáticas que restabeleçam a normalidade das operações.
Para mais detalhes, consulte a reportagem completa no G1.