Brasil, 26 de julho de 2025
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Bloqueio de contas do senador Marcos do Val gera polêmica

Senador informa bloqueio de contas e chaves PIX por decisão do STF enquanto se encontra em viagem na Disney.

O clima político brasileiro esquentou novamente nesta sexta-feira, quando o senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou que suas contas e chaves PIX foram bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar, que viajou para os Estados Unidos na última quinta-feira, está em meio a um detalhe controverso: seus passaportes foram alvo de bloqueio, mas ele se recusa a entregá-los.

A decisão do STF e o cenário político

Esse bloqueio das contas do senador foi confirmado por seu advogado, Iggor Dantas Ramos, que afirmou que a decisão de Moraes também afeta os cartões da filha de Marcos do Val. Em uma live realizada nas redes sociais, o senador se mostrou indignado e declarou estar na Disney, aproveitando férias com a família, e ressaltou que a lei lhe garante acesso ao passaporte diplomático enquanto estiver em exercício na função.

As consequências da restrição

“Se eu estou em exercício, eu poderia até ter cometido um crime, mas ainda não fui julgado e condenado. A lei me garante ainda ter o passaporte”, frisou o senador durante a transmissão ao vivo. O passaporte de Marcos do Val já havia sido apreendido em agosto do ano passado, sob a alegação de que ele estaria potencialmente envolvido em ações de intimidação contra policiais federais, uma afirmação que ainda gera debates no cenário político.

O parlamentar citou que a viagem foi planejada, destacando que seus documentos estão regulares, e que o seu passaporte diplomático é válido até 31 de julho de 2027, sem nenhuma restrição. Ele apresentou a documentação durante sua live, pretendendo reafirmar a legitimidade da sua situação diante da opinião pública.

Reações e críticas

A situação gerou reações variadas entre os membros do Congresso e a sociedade civil. Em um discurso no plenário do Senado, após a decisão do STJ, Marcos do Val criticou não apenas a apreensão, mas a implicação dela em um cenário mais amplo de um suposto uso do Judiciário como uma “ferramenta política”. Em suas palavras, esse ato não representa uma decisão isolada, mas parte de um movimento sistemático dentro da Corte que atenta contra a separação dos Poderes e os direitos fundamentais dos parlamentares.

Desafios ao ministro e apoio à defesa

O tom desafiador do senador também ressoou em suas declarações, onde ele convidou Moraes a ir pessoalmente a sua casa para recolher o passaporte. “Suspender é coisa de covarde. Venha aqui e pegue comigo, na minha mão!”, afirmou, desafiando o ministro em meio a um clima de crescente tensão entre o Legislativo e o Judiciário.

No entanto, em uma reviravolta, Marcos do Val, em uma nota divulgada na mesma quinta, afirmou que seu passaporte não foi bloqueado, mas sim que estava aguardando a resposta judicial por suas ações. Essa contradição nas declarações levanta questionamentos sobre a segurança jurídica e política do país. Enquanto isso, a opinião pública observa atentamente os desdobramentos dessa polêmica que envolve um dos membros do Senado.

O estado atual da situação

O senador continua na Disney com sua família, apesar do clima de incerteza que paira sobre sua situação política. A viagem e as medidas judiciais geram debates acalorados, e os próximos passos de Marcos do Val e as reações do STF provavelmente continuarão a ser foco de atenção no Brasil. A restrição a um membro do Senado, independentemente das justificativas legais alegadas, traz à tona questões sobre a liberdade de atuação dos parlamentares e a atuação do Judiciário em tempos de crise. O desdobramento deste caso, sem dúvida, será acompanhado por muitos e terá implicações políticas que se estenderão além do âmbito pessoal do senador.

A situação reflete a complexidade do cenário político brasileiro atual, onde as tensões entre os poderes e as questões de direitos civis estão em constante discussão. Será que essa nova polêmica provocará mudanças significativas na relação entre o Legislativo e o Judiciário? O tempo dirá.

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