Brasil, 26 de julho de 2025
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Aneel ativa bandeira vermelha nível 2 para agosto, com adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh

Residentes no Brasil pagarão tarifa extra devido à menor geração de energia por causa da seca e baixa nos reservatórios das hidrelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) o acionamento da bandeira vermelha nível 2 para o mês de agosto, o que implica um adicional de R$ 7,87 na tarifa de energia para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos pelos consumidores residenciais e comerciais.

Entenda o funcionamento das bandeiras tarifárias

O sistema de cores da Aneel demonstra as condições de geração de energia no país. Quando a produção está mais cara, devido à baixa disponibilidade de água nas hidrelétricas, são acionadas bandeiras tarifárias específicas, que geram custos extras na conta de luz dos consumidores.

Como as cores refletem a situação energética

Segundo a Aneel, a bandeira vermelha nível 2 foi acionada por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, obrigando o uso de usinas termelétricas, que têm custos mais elevados. Essa condição deve persistir até o final de julho, que também terá bandeira vermelha na tarifa.

Custos adicionais por bandeira tarifária

Os custos extras variam conforme a condição da geração de energia:

  • 🟩 Bandeira verde: condições favoráveis, sem custo adicional;
  • 🟨 Bandeira amarela: condições menos favoráveis, R$ 1,88 a cada 100 kWh;
  • 🟥 Bandeira vermelha patamar 1: condições adversas, R$ 4,46 por 100 kWh;
  • 🟥 Bandeira vermelha patamar 2: condições muito desfavoráveis, R$ 7,87 a cada 100 kWh.

De acordo com a Aneel, a ativação da bandeira vermelha patamar 2 ocorreu devido ao baixo volume de chuvas, que reduz a geração das hidrelétricas, levando ao acionamento de usinas mais caras e elevando os custos para o consumidor.

Impacts no bolso do consumidor

Para uma residência padrão, que consome entre 150 e 200 kWh por mês, o adicional resultante pode variar de R$ 2,81 a R$ 3,97, dependendo do consumo. Essa medida acompanha o aumento natural no custo de geração de energia durante períodos de seca.

Especialistas alertam que, com a manutenção do clima seco, a tendência é que esses custos elevados continuem até o final do período de seca, estimulando esforços para diversificação da matriz energética brasileira.

A situação reforça a importância do incentivo ao uso de fontes renováveis e alternativas, como energia solar, para amenizar o impacto das variações climáticas na tarifa elétrica.

Para mais informações, acesse o site do G1.

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