Brasil, 15 de outubro de 2025
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Viúva é presa suspeita de mandar matar marido para receber seguro de vida em Assis (SP)

Uma mulher de 34 anos foi presa em Assis (SP) sob suspeita de ser mandante do assassinato do marido para lucrar com o seguro de vida.

Na manhã desta quinta-feira, 24 de julho de 2025, uma operação da Polícia Civil resultou na prisão de uma mulher de 34 anos, em Assis, interior de São Paulo. A suspeita é de que ela tenha encomendado a morte do próprio marido, Carlos Eduardo Silverio, de 36 anos, com o intuito de receber o valor de R$ 735 mil referente a um seguro de vida, do qual era a única beneficiária.

O crime brutal

O crime ocorreu no dia 24 de novembro de 2024, quando Carlos foi fatalmente golpeado com duas facadas dentro de sua residência, localizada no Jardim Paraná, em Assis. O agressor, um homem de apenas 19 anos, foi preso alguns dias após o ato, após confessar à polícia que havia sido o responsável pelas facadas que tiraram a vida de Silverio. Atualmente, o jovem encontra-se detido em um Hospital Psiquiátrico em Taubaté devido a problemas de saúde mental, conforme informações da Polícia Civil.

A partir do momento da prisão do suposto autor, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) iniciaram um aprofundamento das investigações, que logo apontaram para a viúva como a mandante do crime. A polícia segue as pistas que indicam um plano elaborado para fraudar o seguro de vida do marido.

A motivação por trás do crime

De acordo com a investigação, a principal motivação que levou a mulher a supostamente encomendar o assassinato do marido foi o seguro de vida no valor de R$ 735 mil. Como a única beneficiária, ela teria visto uma oportunidade financeira ao planejar a morte de Carlos. Essa informação levantou diversas questões éticas e legais, refletindo a profundidade da traição em um relacionamento conjugal.

Operação Pecunia Sanguinis

A operação que levou à prisão da viúva foi nomeada “Pecunia Sanguinis”, uma expressão em latim que se refere ao dinheiro adquirido por meio de sangue. O pedido de prisão temporária da suspeita foi feito pela Delegacia da cidade e aceito pela Justiça local. Além da detenção da mulher, os oficiais também buscaram bloqueio de suas contas bancárias e apreensão de um veículo, supostamente adquirido com o montante que era esperado receber do seguro.

Até a última atualização desta reportagem, a viúva continuava à disposição da Justiça, aguardando os desdobramentos do caso que chocou não apenas a cidade de Assis, mas também o Brasil como um todo. A tragédia familiar se transforma em um caso emblemático sobre as consequências que o desejo desmedido por dinheiro pode provocar nas relações humanas.

Impactos na comunidade

Este crime levanta questões sobre a segurança e a confiança nas relações interpessoais, especialmente no ambiente familiar. A repercussão do caso em Assis é ampla, gerando diálogos sobre saúde mental e as motivações que podem levar alguém a cometer atos tão extremos. O desfecho da investigação e do processo judicial será acompanhado de perto pela comunidade local, que já se viu abalada por este trágico evento.

O episódio também ressalta a importância de instituições de apoio e mecanismos que possam evitar que situações como a vivenciada por Carlos se repitam, além de reforçar a necessidade de vigilância em relação a casos de violência doméstica e manipulação emocional. As futuras investigações continuarão a desvendar as nuances desse crime de traição brutal, que nos lembra de que o amor nem sempre é o que aparenta ser.

Por fim, é essencial que a समाज continue a se mobilizar contra fraudes relacionados a seguros e crimes motivados por interesses financeiros, educando as populações sobre o assunto e fortalecendo a justiça e a segurança em seus lares.

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