Brasil, 25 de julho de 2025
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Silas Malafaia convoca manifestações pró-Bolsonaro para agosto

Pastor Silas Malafaia anuncia ato “Reaja Brasil” em apoio a Jair Bolsonaro, que enfrenta restrições judiciais e não poderá participar.

O pastor Silas Malafaia, conhecido aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ampliou, nesta quinta-feira (24/7), a convocação para manifestações em apoio a Bolsonaro, agendadas para 3 de agosto em várias capitais do país. As mobilizações, denominadas “Reaja Brasil”, contarão com uma série de vídeos de convocação que incluirão tanto políticos quanto cidadãos comuns, sob a coordenação do pastor.

A mobilização em defesa de Bolsonaro

A manifestação é descrita por Malafaia como uma resposta às ações do Supremo Tribunal Federal (STF) contra Bolsonaro e seus aliados. O pastor, que tem liderado atos em apoio ao ex-presidente e em defesa dos condenados pelos eventos golpistas de 8 de janeiro, também promove campanhas por anistia e contra o julgamento de Bolsonaro no STF. Em um vídeo divulgado ao Metrópoles, Malafaia enfatiza que essa será apenas a primeira de uma série de mobilizações. A proposta é que o movimento dê voz ao chamado popular por liberdade de expressão e expressões críticas ao Judiciário.

“Agora não são os políticos que convocam o povo, é o povo que convoca os políticos, porque já estamos nas ruas”, destaca Malafaia no vídeo.

O pastor critica as abordagens do STF, comparando os tratamentos judiciais entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula, condenado em todas as instâncias por unanimidade por roubalheira, o STF libera. Bolsonaro, que não tem nenhuma condenação, por pura perseguição política, o STF quer prendê-lo”, afirma.

Bolsonaro: impedido de participar das manifestações

Apesar de ser a figura central no apoio a movimentos pro-Bolsonaro, Jair Bolsonaro não poderá participar da manifestação. Desde sexta-feira (18/7), ele está sujeito a uma série de medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, dentro da investigação conduzida pela Polícia Federal. O ex-presidente está obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar redes sociais, além de não poder sair de casa durante os finais de semana, o que impossibilita sua presença nos atos.

Essas restrições são parte de uma nova fase de apuração que investiga se Bolsonaro tentou pressionar governos estrangeiros, especialmente os Estados Unidos, a implementar sanções a agentes públicos brasileiros e ao STF.

Silas Malafaia em ato na Avenida Paulista, onde criticou o STF

Eduardo Bolsonaro e o retorno às ruas

A mobilização de 3 de agosto também conta com o apoio do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que durante uma live no domingo (20/7), mencionou a possibilidade de novos protestos. “Talvez esteja na hora de voltarmos a ir para as ruas”, afirmou, alinhando-se à estratégia de Malafaia. Essa manifestação será o primeiro grande ato público após as restrições judiciais impostas a Jair Bolsonaro e a intenção dos organizadores é abranger lideranças religiosas, parlamentares e civis, atingindo “todo o Brasil”, conforme dito por Malafaia.

O desdobramento dessas manifestações e a mobilização em torno delas refletem um quadro tenso e polarizado na política brasileira, onde os debates sobre liberdade de expressão e a atuação do Judiciário ganham cada vez mais destaque. À medida que as mobilizações se aproximam, o cenário político pode se tornar mais acirrado, com possíveis repercussões nas relações entre os diferentes polos da sociedade brasileira.

Com as controvérsias envolvendo o STF e o ex-presidente, é esperado que as manifestações em agosto atraiam a atenção da mídia e do público, promovendo um debate acalorado sobre o futuro político do Brasil.

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