Brasil, 25 de julho de 2025
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Hospitais pediátricos dos EUA suspendem cirurgias de transição para minors

Hospitais nos Estados Unidos anunciam paralisação de procedimentos de transição para crianças após ações do governo federal de Trump

Revisão nos tratamentos de jovens transgêneros

O Centro para Saúde e Desenvolvimento de Jovens Trans em Los Angeles, que realizava cirurgias, anunciou o encerramento nesta semana, após uma ação judicial de uma ex-paciente que alegou ter sido encaminhada precocemente à transição hormonal e cirúrgica ainda na infância. O diretor médico da clínica, Johanna Olson-Kennedy, também enfrentou críticas por supostamente bloquear a publicação de estudos sobre os efeitos desses tratamentos.

A mudança de paradigma na assistência à saúde infantil

Nos últimos anos, milhares de procedimentos de transição de gênero foram realizados em hospitais americanos, incluindo cirurgias estéticas genitais e de tórax, além do uso de bloqueadores de puberdade e hormônios. Segundo o grupo de vigilância médica “Do No Harm”, cerca de 14 mil intervenções foram facilitadas entre 2019 e 2023, com quase 5.750 cirurgias documentadas por registros de seguros públicos.

Em janeiro, o presidente Trump assinou uma ordem executiva proibindo hospitais que usam financiamentos do Medicare e Medicaid de realizarem essas intervenções em menores de 19 anos. Tal medida acelerou a decisão de muitas instituições de cessar esses procedimentos, principalmente devido ao aumento de riscos legais e à intensificação da fiscalização federal.

Reações e perspectivas

Especialistas como Mary Rice Hasson, do Centro de Ética e Políticas Públicas dos EUA, consideraram a mudança uma “boa notícia”, defendendo uma moratória permanente às intervenções de transição de gênero em menores. Por outro lado, críticos alertam que muitos hospitais podem reabrir esses programas caso o clima político mude.

O sacerdote e ethicista Tadeusz Pacholczyk declarou à CNA que esses tratamentos representam uma violação da dignidade humana, causando danos irreversíveis à saúde física e mental da criança. Ele sugeriu alternativas como o acompanhamento psicológico para jovens com dificuldades relacionadas à identidade de gênero.

Impacto na assistência médica infantil

Nos últimos anos, as clínicas americanas realizaram intervenções que mudaram a aparência física de menores, incluindo mutilações genitais e de tórax, além do uso de medicamentos que interrompem o desenvolvimento natural na puberdade. O movimento de reversão dessas práticas indica uma resposta às controvérsias e às preocupações éticas envolvendo esses procedimentos.

Segundo análises, a mudança nas políticas hospitalares pode refletir uma maior conscientização sobre os riscos associados à transição de gênero precoce em crianças, além de uma atuação mais restritiva por parte do governo e de órgãos reguladores.

Caminho em direção a uma maior cautela

Profissionais de saúde e representantes religiosos argumentam que o foco deve ser o acolhimento e o apoio emocional às crianças, evitando procedimentos irreversíveis. A discussão continua aquecida, com recomendações por uma abordagem mais cuidadosa e baseada na evidência científica.

Mais detalhes sobre essa mudança no cenário da saúde infantil transgênero podem ser acompanhados na fonte original: Fonte.

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