Brasil, 25 de julho de 2025
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Haddad alerta: tarifa de 50% prejudicará americanos e Brasil

Ministro da Fazenda afirma que tarifa de Trump impactará preços de alimentos e produtos brasileiros e norte-americanos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quinta-feira (24/7) que os Estados Unidos também serão afetados pelo tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. A medida, que pode ser imposta sem acordo bilateral, elevaria os custos de alimentos como café, suco de laranja e carne para os consumidores norte-americanos.

Impacto das tarifas sobre consumidores e empresas

Segundo Haddad, mais de 10 mil empresas brasileiras seriam prejudicadas, enquanto os americanos pagarão mais caro por itens básicos. “Os norte-americanos pagarão mais caro pelo café, pelo suco de laranja e pela carne, caso as tarifas unilaterais impostas pelo presidente Donald Trump sejam implementadas em 1º de agosto, sem negociação entre os países”, afirmou em entrevista ao programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia.

Reação do Brasil às tarifas de Trump

O Brasil foi um dos principais prejudicados pela sanção comercial de Trump, que impôs uma tarifa de 50%. Em resposta, o governo brasileiro defendeu a soberania nacional, mas reforçou a necessidade de negociações para revisão das taxas tarifárias. Segundo informações em Coluna da Metropoles, há expectativa de que o governo dos EUA recue diante de pressão internacional.

Setores brasileiros afetados e principais produtos exportados

Dados oficiais indicam que aproximadamente 12% das exportações brasileiras têm como destino os Estados Unidos, incluindo óleos brutos de petróleo, ferro, aço, celulose, café, suco de laranja, carne bovina, aeronaves e equipamentos para energia.

Os setores de agricultura e indústria de produção podem ser os mais impactados pelos tarifões, dificultando a competitividade brasileira no mercado global. A crise tarifária também reforça a vulnerabilidade econômica do país frente às políticas comerciais norte-americanas.

Perspectivas e próximos passos

Analistas avaliam que a imposição das tarifas sem um acordo formal pode gerar instabilidade nos negócios internacionais. O governo brasileiro busca manter o diálogo e evitar o aprofundamento da disputa tarifária, defendendo a abertura de negociações para revisão das taxas.

Mais informações podem ser encontradas na matéria da Metropoles.

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