O ex-presidente Donald Trump lançou nesta quarta-feira seu aguardado plano de ação para a inteligência artificial (IA), com o objetivo de consolidar a liderança dos Estados Unidos na tecnologia mundialmente. A estratégia, intitulada “Vencer a Corrida: Plano de Ação da IA para os EUA”, defende a diminuição de regulações para impulsionar a inovação e fortalecer a infraestrutura do país nesse setor.
Plano de ação busca acelerar a inovação na IA com menos regulações
Estes passos fazem parte de uma estratégia de três pilares: acelerar a inovação em IA, ampliar a infraestrutura nos EUA e posicionar o país como líder global na área. Entre as medidas propostas, estão a redução de regulamentações ambientais em data centers e a contratação de desenvolvedores de IA considerados livres de viés ideológico, segundo o documento.
O plano também prevê transformar o Instituto de Segurança em IA, criado sob o governo Biden, no Centro de Padrões e Inovação em IA dos EUA, voltado à promoção da inovação e da ciência.
Medidas de Trump para desafiar regulamentações e retomar liderança
Desde seu retorno à Casa Branca, Trump vem promovendo ações para diminuir as regras estabelecidas por Biden. Logo após a posse, ele revogou uma ordem executiva de 2023 que criava padrões de segurança na IA e assinou outra que eliminava políticas que dificultavam a inovação na área. Dias depois, lançou um novo foco na liberdade de desenvolvimento tecnológico no país.
Expectativa de pronunciamento e ações no Congresso
Nesta quarta-feira, Trump deve participar de um cúpula sobre IA na Casa Branca, onde também assinará novas ordens executivas com foco na rápida implementação do plano. Analistas indicam que essas medidas representam uma tentativa de acelerar o avanço tecnológico americano frente à concorrência global, especialmente a China.
Implicações e perspectivas para o futuro da IA nos EUA
Especialistas alertam que a flexibilização de regulações pode acelerar a inovação, mas também traz riscos de segurança e ética. “A ausência de regras claras pode dificultar a supervisão e a responsabilização no uso da IA”, afirma a especialista em políticas tecnológicas, Laura Martins.
O governo espera que, com as novas medidas, os EUA reforcem sua posição de liderança, gerando benefícios econômicos e militares, além de estabelecer padrões internacionais. O impacto dessas ações deve ficar mais evidente nos próximos anos, à medida que o país implementa as políticas propostas.
Para saber mais detalhes sobre o plano e suas possíveis consequências, acesse a matéria completa no site de TIME.