Brasil, 25 de julho de 2025
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Sabesp investe R$ 10,6 bilhões após privatização e mira universalização do saneamento até 2029

Empresa de saneamento de São Paulo apresenta balanço de um ano da privatização, com investimentos e avanços na universalização do serviço

A Sabesp, companhia responsável pelo abastecimento de água e saneamento na Grande São Paulo, divulgou nesta quarta-feira (23) um balanço de um ano da sua privatização, realizada em julho de 2024. Em evento no Auditório Ibirapuera, o CEO Carlos Piani destacou que, desde então, foram investidos R$ 10,6 bilhões na expansão e melhoria dos serviços.

Investimentos e metas de expansão do saneamento

Segundo a Sabesp, os investimentos visam alcançar a meta de universalizar o saneamento na região até 2029, cinco anos antes do prazo definido na lei aprovada na privatização, que é 2033. Para atingir esse objetivo, está prevista uma inversión de aproximadamente R$ 70 bilhões, equivalente ao valor acumulado ao longo de seus mais de 50 anos de atuação. “Nosso desafio é fazer em cinco anos o que levou cinquenta décadas”, afirmou Piani.

Privatização e composição acionária

Na venda de partes da companhia, o governo paulista disponibilizou 32% do capital, sendo que a Equatorial adquiriu 15%, enquanto os demais 17% foram negociados no mercado financeiro. Desde a privatização, a Sabesp ampliou significativamente a atuação no saneamento.

Avanços na universalização e melhorias na rede

Nos primeiros doze meses após a venda, a companhia aumentou a cobertura de coleta de esgoto em 503.875 imóveis, beneficiando cerca de 1,3 milhão de habitantes, e atendeu 524.448 residências com tratamento de esgoto, beneficiando aproximadamente 1,4 milhão de pessoas. A antecipação do cronograma de universalização de 2033 para 2029 visa evitar o descarte inadequado de 3,8 bilhões de litros de esgoto.

Projetos de despoluição e proteção de mananciais

Entre os planos anunciados, destaca-se o programa Nossa Guarapiranga, que, com um investimento de R$ 958 milhões, prevê a instalação de 650 km de redes de coleta de esgoto e a construção de 23 estações elevatórias de tratamento na região da Represa de Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 4 milhões de moradores de São Paulo. Também há planos de ampliar a capacidade de tratamento do Rio Tietê em até 68%, passando de 24 para 41 metros cúbicos por segundo.

Impactos sociais e ambientais

Com as melhorias, espera-se a geração de cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos. Uma das novidades é o início da vigência do programa Tarifa Social Paulista, que amplia os descontos na tarifa de água para famílias de baixa renda, atendendo aproximadamente 748 mil famílias.

Na ocasião, o governador Tarcísio de Freitas destacou a adesão de 371 dos 374 municípios atendidos pela Sabesp à nova gestão. “Apesar do risco político, os prefeitos compreenderam a importância desse passo, fazendo a coisa certa”, afirmou o governador. Ele também comentou que, embora tenha evitado falar com jornalistas após o evento, reforçou o compromisso de ampliar e modernizar o saneamento na maior cidade do país.

Segundo Tarcísio, os avanços na despoluição do Rio Tietê e a revitalização de Mananciais, como a Represa de Guarapiranga, fazem parte de um esforço conjunto para garantir a qualidade do abastecimento de água em São Paulo e melhorar a qualidade de vida na região metropolitana.

Mais detalhes sobre o balanço de um ano da privatização da Sabesp e seus planos podem ser acompanhados na matéria completa no site do Globo.

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