Brasil, 23 de julho de 2025
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Pai é preso após agredir a filha de 3 anos em Aguaí; vítima está na UTI

Pai é preso após agredir a filha de 3 anos em Aguaí; criança está internada na UTI, mas não corre risco de morte.

Um triste caso de violência familiar chocou a cidade de Aguaí, no interior de São Paulo, na última segunda-feira (21). Um homem foi preso após agredir sua filha de apenas 3 anos, que agora está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Ribeirão Preto. A situação, que gerou indignação entre vizinhos e autoridades, revela a importância de medidas de proteção para vítimas de violência doméstica.

O incidente e a prisão do agressor

Segundo a delegada Brenda Krisley Serafim, o homem, que não teve sua identidade divulgada, estava sob efeito de drogas e álcool no momento da agressão. Ele “ficou nervoso” e, em um acesso de fúria, começou a agredir a menina com suas próprias mãos. Vizinhos relataram que a avó da criança entrou em desespero e gritou por socorro, o que levou dois homens a conter o agressor até a chegada da Polícia Militar.

A polícia, ao chegar ao local no bairro Vista da Colina, encontrou o homem em estado agressivo. Após ser algemado, ele permaneceu em silêncio. A criança, que já tinha sido socorrida por uma vizinha, apresentava hematomas em várias partes do corpo, sangramento gengival e outras lesões, o que indicava a gravidade da agressão.

Estado da vítima e medidas legais

Felizmente, a criança foi rapidamente socorrida e levada ao hospital. Inicialmente, ela foi atendida na Santa Casa de São João da Boa Vista e, posteriormente, transferida para a UTI em Ribeirão Preto, onde permanece internada. De acordo com a família, a menina não corre risco de morte e está lúcida, com expectativa de alta em breve.

O agressor foi preso em flagrante e responderá por lesão corporal qualificada e violência doméstica. Infelizmente, ele possui um histórico de violência, incluindo agressões anteriores à mãe e à irmã da menina, que já haviam solicitado medidas protetivas contra ele. Essa situação levanta a necessidade urgente de aumentar a conscientização e o apoio a vítimas de violência doméstica, uma questão que continua a afetar muitas famílias no Brasil.

A importância de denunciar a violência doméstica

Casos como o de Aguaí ressaltam a relevância de se criar uma rede de apoio para vítimas e de promover campanhas de conscientização sobre a violência doméstica. Muitas vezes, as vítimas se sentem paralisadas pelo medo, o que as impede de buscar ajuda. É crucial que os vizinhos e familiares sejam incentivados a denunciar situações suspeitas e a agir quando souberem de incidentes de violência.

Organizações governamentais e não governamentais estão cada vez mais atentas a esse problema, disponibilizando serviços, como o disque 180, que oferece apoio e orientação para mulheres em situação de violência. A sensibilização da sociedade em geral também é fundamental para que essas vítimas possam se sentir mais seguras ao buscar ajuda.

Como a comunidade pode ajudar

A comunidade de Aguaí, assim como outras cidades do país, pode desempenhar um papel ativo na prevenção e na denúncia de violência doméstica. A educação e a conscientização são ferramentas poderosas para mudar a mentalidade de que a violência é uma questão privada. Assim, todas as pessoas, sejam vizinhos, familiares ou amigos, devem estar preparadas para reconhecer sinais de abuso e agir adequadamente ao ver esses sinais.

Além disso, apoiar instituições que trabalham com vítimas de violência, participar de campanhas de arrecadação e envolver-se em discussões sobre o assunto pode ajudar a criar um ambiente mais seguro para todos. A união da comunidade é fundamental para garantir que todas as crianças, como a menina de 3 anos de Aguaí, possam crescer em um ambiente seguro e amoroso, longe das garras da violência.

Conclusão

O caso em Aguaí nos lembra da gravidade da violência doméstica e da responsabilidade coletiva que temos de nos proteger mutuamente. Precisamos trabalhar juntos para garantir que nenhuma criança, ou qualquer membro da família, sofra o que a menina de 3 anos passou. A prevenção e a denúncia podem salvar vidas e criar caminhos para a cura e a esperança.

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