Brasil, 24 de julho de 2025
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Médico admite culpa por venda de drogas a Matthew Perry

Médico se declara culpado por fornecer cetamina a Matthew Perry, contribuindo para sua morte acidental em 2023.

Na última quarta-feira, 23, o médico Salvador Plasencia admitiu sua culpa em um tribunal federal, enfrentando acusações de crimes relacionados ao fornecimento ilegal de cetamina que, segundo autoridades, contribuíram para a morte do famoso ator Matthew Perry, conhecido pelo seu papel na série de sucesso “Friends”, em outubro de 2023. A situação envolve um acordo judicial que pode resultar em até 40 anos de prisão.

A culpa e suas consequências

O médico, que se encontra em liberdade sob fiança até a audiência de sentença programada para o dia 3 de dezembro, também se comprometeu a entregar sua licença médica de forma voluntária. Em declaração feita por seus advogados, Plasencia expressou seu profundo arrependimento pelas falhas cometidas ao tratar de um “paciente vulnerável”, referindo-se à delicada saúde mental de Perry.

Investigação revela esquema ilegal de fornecimento de drogas

Após a trágica descoberta do corpo de Matthew Perry em sua residência em Pacific Palisades, o laudo do Instituto Médico Legal de Los Angeles confirmou que sua morte foi acidental, resultado dos “efeitos agudos da cetamina”. O ator, que lutou durante anos contra depressão e ansiedade, utilizava a substância sob supervisão médica. Contudo, investigações posterior ao caso revelaram que ele também a obtinha de maneira ilegal.

Documentos judiciais indicam que Plasencia forneceu cetamina líquida e em forma de comprimidos a Perry semanas antes de sua morte. Ele teria recebido aproximadamente US$ 55 mil por esses serviços ilegais. Conversas trocadas entre Plasencia e outro profissional de saúde, Mark Chavez, que também está involved, continham comentários prejudiciais ao ator. Em uma mensagem, o médico chegou a questionar: “Quanto esse idiota vai pagar? Vamos descobrir.”

Impacto na comunidade e inevitáveis consequências legais

O caso de Matthew Perry não se limita ao médico. Kenneth Iwamasa, o ex-assistente pessoal do ator, também se declarou culpado em 2024 por suas ações no caso. Ele revelou às autoridades que Plasencia não só vendia a cetamina, mas o instruía a aplicar injeções no ator, mesmo sem possuir formação médica. A promotoria argumenta que Plasencia, ciente da dependência de Perry, continuou a fornecer a substância, colocando em sério risco a vida do artista.

A condenação de Salvador Plasencia implica, além da possibilidade de prisão, uma multa que pode alcançar até US$ 2 milhões e três anos de liberdade condicional. O escândalo não só abalou a carreira de Plasencia, mas também deixou um impacto profundo na comunidade de saúde e na sociedade, refletindo a gravidade do problema da dependência química em figuras públicas.

A luta contra a dependência química e um olhar para o futuro

A tragédia envolvendo Matthew Perry ressalta a necessidade de atenção crescente à saúde mental e ao abuso de substâncias. Em uma sociedade onde a pressão sobre personalidades públicas é intensa, é fundamental garantir que haja suporte adequado para indivíduos que enfrentam tais dificuldades. Ao mesmo tempo, o caso evidencia a responsabilidade dos profissionais de saúde em proteger a saúde de seus pacientes, priorizando sempre o bem-estar sobre interesses financeiros.

Conforme as investigações continuam, a esperança é que essa trágica história sirva como um alerta para outros profissionais e para a sociedade, promovendo diálogos sobre saúde mental e dependência química, e incentivando a busca por ajuda e tratamento adequados.

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