Brasil, 23 de julho de 2025
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Magno Malta acusa Lula de querer se perpetuar no poder

Senador critica presidente Lula e fala sobre possíveis eleições em 2026.

O senador Magno Malta (PL-ES) fez sérias acusações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira, 23 de julho, ao afirmar que o petista estaria considerando a não realização da eleição em 2026, buscando “se perpetuar como ditador”. A declaração foi feita durante uma visita à sede do Partido Liberal (PL) em Brasília, onde o congressista se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro e também aproveitou para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Acusações de Magno Malta

Magno Malta não poupou palavras ao criticar Lula, chamando-o de “cachaceiro e insano” em referência a declarações do presidente sobre a relação entre democracia e eleições. Em sua retórica incendiária, o senador afirmou: “Nós já estamos na antessala do anticristo. Possivelmente, por dedução, o que ele [Lula] está dizendo é que não teremos eleição em 2026 e que ele vai se perpetuar como ditador”. Para Malta, esse tipo de afirmação é típico de países com regimes totalitários, citando exemplos como Nicarágua, Venezuela, Cuba e China.

O que levou às declarações de Lula

As declarações de Lula ocorreram durante sua visita ao Chile, onde participou de um evento internacional sobre democracia ao lado de outros chefes de Estado. Durante o evento, o presidente brasileiro mencionou que “somente realizar eleições a cada 2 ou 5 anos não é mais suficiente” para garantir a democracia. Lula enfatizou que a democracia liberal vem enfrentando dificuldades para atender às demandas contemporâneas e defendeu a necessidade de fortalecer as instituições democráticas e regulamentar plataformas digitais para combater a desinformação.

Contexto das ações contra Jair Bolsonaro

As críticas de Malta ocorrem em meio a um clima tenso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que recentemente foi alvo de uma operação da Polícia Federal e está atualmente monitorado por tornozeleira eletrônica. O ministro Alexandre de Moraes impôs restrições significativas ao ex-presidente, incluindo a proibição de uso de redes sociais, levando Bolsonaro a expressar preocupação acerca de possíveis repercussões legais por conceder entrevistas.

  • A decisão de Moraes de restringir o acesso de Bolsonaro às redes sociais foi intensificada após um despacho publicado na terça-feira, 22 de julho, detalhando que as proibições incluem qualquer tipo de comunicação em plataformas digitais, mesmo que por intermédio de terceiros.
  • Os advogados de Bolsonaro argumentaram que o ex-presidente não infringiu as regras impostas, destacando que ele não possui controle sobre as redes sociais de outros usuários.

Críticas a Alexandre de Moraes

Além da acusação contra Lula, Magno Malta não hesitou em criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, apontando que suas ações contra Bolsonaro representavam uma “tragédia anunciada”. Malta descreveu Moraes como uma “carcaça”, insinuando que por trás da figura do ministro existe um comportamento psicopata e uma mentalidade despótica. O senador completa dizendo: “É confiar em Deus, que venha do alto”.

O clima tenso entre os líderes políticos do Brasil evidencia um panorama complicado, onde acusações, processos judiciais e tensões entre a esquerda e a direita se intensificam. Os desdobramentos desses eventos, especialmente com relação às próximas eleições e atividades de figuras públicas como Bolsonaro e Lula, continuarão a ser objeto de intenso escrutínio e debate no país.

As declarações de Magno Malta geraram reações diversas entre apoiadores e opositores. A possibilidade de um cenário em que Lula tentaria não realizar as eleições de 2026 se reflete em um temor crescente sobre a liberdade democrática no Brasil. A resposta às alegações feitas por Malta e a postura de moraes são esperadas em um contexto político que parece mais polarizado do que nunca.

As palavras de Magno Malta lembram que o cenário político no Brasil está longe de encontrar um consenso, com cada lado reiterando suas posições de maneira ardente.

Com o futuro político incerto e as estratégias de comunicação em constante avaliação, resta saber como o governo e os opositores irão se ajustar à dinâmica política em constante mudança no Brasil.

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