Na última segunda-feira, o ex-apresentador do Daily Show, Jon Stewart, fez uma forte defesa de seu ex-colega Stephen Colbert, após a CBS anunciar o cancelamento de The Late Show. Stewart questionou a justificativa de natureza financeira dada pela emissora, apontando interesses políticos e estratégicos por trás da decisão.
Palavras que encerraram o discurso de Stewart
Durante sua fala, Stewart ressaltou que a decisão de cancelar o programa de Colbert, um dos principais nomes do humor político, foi influenciada por pressões relacionadas ao presidente Donald Trump, que frequentemente atacava o humorista. Stewart afirmou que a tentativa de agradar Trump é uma tarefa fútil, pois o próprio presidente, segundo ele, vira contra aliados na mídia, tornando difícil qualquer aliança ou estratégia de contenção.
Crítica às motivações por trás do cancelamento
Stewart não poupou palavras ao descrever Trump como alguém com “uma condição de insuficiência peniana crônica”, uma metáfora que ilustra o perfil de insegurança do mandatário. Ele ainda comentou que a CBS, ao pagar US$ 16 milhões para encerrar um processo judicial com Trump, teria saído como “extorsão”.
O ex-âncora declarou que a perda de um programa com coragem e opinião é um golpe para o jornalismo de resistência. Segundo Stewart, a decisão de cancelamento foi moldada por um clima de medo e submissão, refletindo um momento em que instituições preferem se calar diante da vingança de Trump.
Mensagem de resistência e provocação final
Para encerrar sua declaração, Stewart utilizou uma provocação em forma de canção, acompanhada por um coral: “Go fuck yourself”. Essa frase, carregada de significado, foi uma resposta direta à tentativa de silenciar a imprensa livre e os programas que desafiam o poder.
Stewart concluiu reafirmando sua postura de resistência, dizendo: “Não vou ceder. Não vou embora”. Sua mensagem foi um incentivo às instituições que ainda resistem às pressões e às tentativas de censura.
Este artigo originalmente foi publicado no HuffPost e reflete a forte opinião do humorista em defesa da liberdade de expressão e contra a censura política.
