A deputada democrata Jasmine Crockett, de Texas, usou uma expressão forte para criticar Donald Trump neste fim de semana. Ela chamou o ex-presidente de “wannabe Hitler” em uma entrevista no MSNBC, ao explicar por que acredita que os legisladores republicanos não devem se opor às posições de Trump em relação às investigações sobre Jeffrey Epstein.
Críticas a Trump e à lealdade dos republicanos
Crockett afirmou que os republicanos “querem mostrar que são leais a esse, eu nem sei como chamá-lo”, referindo-se a Trump. “Ele é um aspirante a Hitler, com certeza”, disparou, reforçando sua crítica em relação às ligações do ex-presidente com Epstein e a tentativa de esconder documentos sobre o falecido condenado por tráfico sexual.
Segundo a deputada, o fato de Trump buscar minimizar as demandas por transparência sobre os arquivos de Epstein demonstra o medo de que essas informações possam prejudicá-lo, assim como a marca política do movimento MAGA e o próprio Partido Republicano.
Repercussão nas redes sociais
A frase de Crockett rapidamente se tornou viral na internet, gerando debates e memes nas redes sociais. Muitos usuários apoiaram a postura da deputada, enquanto outros criticaram a polêmica expressão, mas a frase “wannabe Hitler” se consolidou como um dos assuntos mais comentados nesta semana.
Contexto do caso Epstein
Jeffrey Epstein morreu em 2019 na prisão, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual de menores. O caso voltou a ganhar destaque devido à resistência de Trump em liberar documentos relacionados às investigações, alimentando suspeitas de que ele possa estar tentando esconder informações comprometedora sobre figuras próximas a ele.
Implicações políticas
“Os republicanos sabem que, se esses arquivos forem divulgados, terão que lidar com consequências sérias para suas carreiras e para o partido”, explicou Crockett. “Por isso, eles preferem ficar calados e apoiar Trump, mesmo que isso signifique proteger alguém envolvido em crimes graves.”
O episódio evidência a polarização crescente ao redor do ex-presidente e reforça as críticas sobre os limites da lealdade política no cenário atual.