Brasil, 24 de julho de 2025
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Incidente de segurança no sistema do CNJ expôs dados de 11 milhões de pessoas

Sistema de busca de ativos financeiros do CNJ sofreu tentativa de invasão, expondo informações cadastrais de bilhões, mas sem riscos às contas bancárias

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou nesta quarta-feira (23) que, nos dias 20 e 21 de julho, houve um incidente de segurança no sistema de busca de ativos financeiros (Sisbajud). O ataque resultou no acesso indevido a informações cadastrais de aproximadamente 11 milhões de pessoas, mas sem comprometimento de dados sigilosos como saldos, senhas ou valores depositados.

Dados expostos e medidas tomadas

De acordo com o CNJ, os dados acessados limitaram-se a nome do usuário, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta. O órgão enfatizou que o sistema foi rapidamente identificado, corrigido e voltou a operar normalmente após o incidente.

“Foram acessados exclusivamente os seguintes dados: nome da pessoa, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta. Não houve acesso a qualquer dado protegido pelo sigilo bancário, como saldos, senhas ou extratos, nem acesso a valores depositados”, afirmou o CNJ. Além disso, o órgão reforçou que os dados expostos não possibilitam fazer movimentações ou transferências financeiras.

Reforço na segurança e transparência

Assim que detectado, o CNJ reforçou seus protocolos de segurança, notificou a Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), atendendo à legislação vigente. A instituição também divulgou Comunicado de Incidente de Segurança para garantir transparência à sociedade.

“O acesso indevido ocorreu por meio da captura criminosa de credenciais de usuários”, informou o órgão. “Ainda assim, por precaução, é importante lembrar que a exposição de dados cadastrais pode gerar riscos, razão pela qual reforçamos as recomendações de segurança dos bancos.”

Recomendações e canais de atendimento

O CNJ destacou que não realiza qualquer contato com os afetados por meios alternativos, como mensagens, e-mails ou telefonemas. Foi disponibilizado um canal exclusivo para consulta pelo site oficial do conselho, www.cnj.jus.br. O órgão também reforçou que o sistema já está plenamente operacional e que as ações de contenção foram adotadas imediatamente após o incidente.

O Banco Central, responsável pelo gerenciamento do Pix, confirmou que não houve exposição de informações sensíveis, como senhas ou saldos financeiros. Segundo o BC, foram tomadas todas as providências necessárias para apurar o caso, reforçando o compromisso com a transparência.

Impacto e perspectivas futuras

Apesar de não haver risco às contas bancárias ou movimentações financeiras, o CNJ alertou para os riscos advindos da exposição de dados pessoais e reforçou a importância de seguir recomendações de segurança. O órgão garantiu que continuará trabalhando em parceria com entidades do setor para manter a segurança e a confiança em seus sistemas.

Para mais informações, acesse a matéria completa no site do Globo.

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