Brasil, 23 de julho de 2025
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Filha de Junior Lima é diagnosticada com síndrome nefrótica

A filha de Junior Lima e Monica Benini, Lara, de 3 anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica, uma condição rara que afeta os rins.

A notícia chocou os fãs e seguidores do casal, Junior Lima e Monica Benini, após a revelação de que sua filha, Lara, de apenas 3 anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica. Essa doença rara afeta os rins e requer um tratamento intensivo. Embora o nome possa soar incomum para muitos, a condição traz riscos significativos à saúde e já acendeu um alerta sobre a importância de se atentar a sintomas aparentemente simples.

O que é a síndrome nefrótica?

A síndrome nefrótica é caracterizada pela perda excessiva de proteínas pela urina, levando à redução de substâncias essenciais no sangue, como a albumina. Consequentemente, isso provoca a retenção de líquidos e o inchaço visível em diversas partes do corpo, especialmente ao redor dos olhos, nos tornozelos e na barriga.

Segundo a Dra. Fernanda Moreira, nefrologista da Fênix Nefrologia, esta condição se desenvolve devido a danos nos glomérulos, pequenos vasos sanguíneos dos rins que são responsáveis pela filtragem do sangue. Quando esses glomérulos não funcionam corretamente, a proteína que deveria permanecer no organismo é eliminada pela urina, um dos sinais mais frequentes é a presença de urina espumosa.

Sintomas e diagnóstico precoce são essenciais

A situação de Lara começou com o notável inchaço em seu rosto, a princípio interpretado pelos pais como uma possível alergia. Este relato traz à tona um ponto crucial: sintomas simples, como o mencionado inchaço ao redor dos olhos, podem esconder condições sérias que exigem atenção e cuidado imediato.

Para chegar ao diagnóstico de síndrome nefrótica, a criança pode passar por uma série de exames clínicos e laboratoriais. De acordo com a especialista, em casos infantis, geralmente não é necessária uma biópsia renal, já que muitos quadros são causados por lesões que respondem bem a tratamentos com corticoides.

Tratamento e Prognóstico

Felizmente, a síndrome nefrótica é mais comum em crianças do que em adultos e, normalmente, esses pequenos pacientes apresentam um bom prognóstico. “Muitos entram em remissão e podem levar uma vida normal com o acompanhamento correto”, afirma a Dra. Fernanda.

Entretanto, o tratamento demanda compromisso. Além dos medicamentos, a criança precisa ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar. A alimentação desempenha um papel fundamental neste processo, com necessidade de restrição de sódio e, em alguns casos, controle da ingestão de líquidos.

Desafios nos adultos e prevenção

Para adultos, a síndrome nefrótica pode se apresentar de maneira mais complicadas. Alterações em medicações de uso constante, como anti-inflamatórios, diabetes e lúpus, podem influenciar o quadro clínico. Nesses casos, a biópsia renal se torna uma ferramenta importante para entender as causas e definir o tratamento apropriado.

Dentre as possíveis complicações associadas à síndrome nefrótica estão infecções, tromboses e o risco de evolução para doença renal crônica. Por isso, o acompanhamento constante é de extrema importância, mesmo em situações mais leves.

A prevenção continua a ser um desafio, especialmente em crianças, uma vez que, muitas vezes, a condição surge de forma espontânea e sem causa aparente. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e garantir melhores resultados. Para adultos, controlar condições subjacentes e evitar a automedicação são medidas fundamentais para a prevenção.

A história de Lara destaca a necessidade de estarmos sempre atentos aos sinais que nosso corpo dá, mesmo que pareçam simples. A condição de saúde da filha de Junior Lima e Monica Benini serve como um lembrete para pais e responsáveis em monitorar a saúde das crianças, buscando auxílio médico sempre que necessário.

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