Brasil, 24 de julho de 2025
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Dólar e bolsa sobem com expectativa de acordo comercial EUA e UE

Mercados reagem positivamente ao anúncio de avanços nas negociações entre EUA, Japão e União Europeia nesta quarta-feira (23).

Nesta quarta, os mercados financeiros ficaram animados com a possibilidade de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia, além do fechamento do acordo com o Japão. O dólar caiu para o menor nível desde o início de julho, enquanto a bolsa de valores brasileira subiu quase 1%, recuperando os 135 mil pontos.

Mercado cambial e a expectativa de acordo com a UE

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,522, uma queda de R$ 0,045 (-0,8%). Durante a manhã, a cotação oscillou, mas caiu após diplomatas da UE indicarem que um acordo comercial estaria próximo, envolvendo uma tarifa uniforme de 15% para produtos europeus nos Estados Unidos. No entanto, o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, afirmou que as notícias sobre o entendimento com a UE ainda são “especulação”.

Apesar das declarações, o mercado já refletia otimismo, com o dólar atingindo o menor valor desde 9 de julho. No acumulado de julho, a moeda norte-americana subiu 1,62%, mas registra uma queda de 10,65% em 2025 até agora.

Resposta do mercado de ações e impacto nos commodities

O índice Ibovespa fechou a sessão com alta de 0,99%, aos 135.368 pontos. Investidores aproveitaram o otimismo para comprar ações de bancos, petroleiras e empresas de consumo, reforçando o sentimento de alívio frente às negociações diplomáticas.

Além do cenário político internacional, o mercado de ações também respondeu positivamente ao anúncio do governo americano de um acordo comercial com o Japão, divulgado na terça-feira (22). O Brasil, como exportador de matérias-primas, também se beneficiou da notícia de uma nova hidrelétrica na China, que promete aumentar a demanda por commodities no mercado internacional.

Perspectivas e efeitos econômicos

Analistas avaliam que a aproximação nas negociações pode gerar estabilidade e até impulsionar o comércio internacional, beneficiando mercados emergentes. A expectativa é de que negociações contínuas possam reduzir as tensões comerciais globais, refletindo-se em ganhos para moedas e ações de países exportadores.

Para mais detalhes, acesse a fonte na Agência Brasil.

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