Nesta quarta-feira (23), o Banco Central (BC) comunicou que dados cadastrais vinculados a chaves Pix foram acessados de forma indevida por meio de um sistema de comunicação entre juízes e a instituição financeira. O vazamento ocorreu no Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), operado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Detalhes do incidente e impactos
De acordo com o BC, o incidente não comprometeu informações sensíveis, como senhas, movimentações financeiras ou saldos das contas, nem qualquer dado sob sigilo bancário. Segundo a autarquia, as informações acessadas são de natureza exclusivamente cadastral e não permitem a movimentação de recursos nem o acesso às contas.
O BC afirmou que os detalhes completos do ocorrido serão divulgados apenas pelo CNJ, que criará um canal específico para que os cidadãos possam consultar se algum dado seu foi exposto. A autoridade reforçou que o impacto potencial para os usuários é considerado baixo e que a divulgação foi feita por princípio de transparência, apesar de a comunicação não ser obrigatória por lei.
Medidas adotadas e próximas etapas
O órgão garantiu que adotou as ações necessárias para apurar com detalhes a origem do vazamento. Apesar de tradicionalmente divulgar incidentes semelhantes em sua página dedicada a vazamentos de dados no Pix (veja aqui), o BC informou que, neste caso, o CNJ será responsável por divulgar o incidente em uma página especial nas suas plataformas.
Reforço na segurança do sistema
O Banco Central reforçou ainda que continuará monitorando o caso e atualizará as informações em seu site oportunamente. A autarquia ressaltou a importância de manter a segurança e a integridade dos sistemas utilizados pelo Poder Judiciário e pelo sistema financeiro.
Contexto e justificativas
A divulgação do incidente ocorre em um momento em que o Brasil reforça a atenção à proteção de dados pessoais, especialmente em operações relacionadas ao Pix, ferramenta de pagamento instantâneo que vem ganhando cada vez mais destaque no país.
Segundo o Fonte oficial, o BC manterá a transparência quanto ao assunto e continuará colaborando com o CNJ para garantir a segurança dos dados e a adesão às boas práticas de proteção de informações.