O Ministério do Comércio chinês anunciou que Wang Wang apresentou um protesto formal à União Europeia devido à inclusão de duas instituições financeiras chinesas na 18ª rodada de sanções do bloco contra a Rússia, nesta terça-feira. A manifestação ocorreu em resposta às medidas adotadas pela UE, que impactaram entidades chinesas ligadas à Rússia.
Contexto da manifestação e visita prevista a Pequim
A manifestação foi comunicada pouco antes da visita dos líderes europeus Ursula von der Leyen e Antonio Costa a Pequim, marcada para quinta-feira, para reuniões com altos representantes chineses. Essa visita acontece menos de uma semana após a UE aprovar um novo pacote de sanções contra Moscou, incluindo a redução do teto de preço às exportações de petróleo russas.
Sanções europeias e reação chinesa
Na segunda-feira, o Ministério do Comércio chinês já havia criticado as sanções europeias contra a Rússia por incluírem entidades chinesas, alegando que tais medidas prejudicam os interesses de Pequim. “A inclusão de instituições financeiras chinesas nas sanções viola o princípio do tratamento igual e prejudica as relações bilaterais”, afirmou um porta-voz do ministério, segundo comunicado oficial.
Implicações para as relações sino-europeias
A situação revela as tensões crescentes entre China e União Europeia, especialmente em um momento de aumento das disputas internacionais relacionadas à guerra na Ucrânia e às sanções multinacionais. Analistas apontam que a postura de Pequim busca equilibrar sua relação comercial com a Rússia e suas negociações com os países europeus.
Perspectivas para os próximos dias
A expectativa é de que o protesto chinês e a visita dos líderes europeus possam influenciar o andamento das negociações e a postura da UE frente às relações com Pequim. Especialistas destacam que o diálogo será crucial para evitar escaladas diplomáticas desnecessárias no cenário internacional.
Mais detalhes sobre a reação de Pequim às sanções europeias podem ser acompanhados no site do O Globo.