O Ministério da Agricultura confirmou um aumento significativo no número de cavalos mortos por consumo de ração tóxica, atingindo 284 casos até julho de 2025. A situação, considerada inédita, tem causado preocupação entre produtores e especialistas em saúde animal.
Impactos da ração tóxica na saúde dos cavalos
De acordo com o Ministério da Agricultura, a toxicidade foi identificada em várias regiões do país, levando ao óbito de diversos animais em questão de dias após o consumo. “Estamos monitorando de perto os casos e reforçando a fiscalização nas fábricas e pontos de distribuição”, afirmou Maria Oliveira, coordenadora do setor de fiscalização de alimentos.
Estudos preliminares indicam que a ração contaminada continha resíduos de substâncias ilícitas, que afetaram o sistema nervoso e outros órgãos dos cavalos, causando a morte em massa.
Reação do setor e medidas adotadas
A Associação Nacional dos Criadores de Cavalos (ANCC) destacou a gravidade do problema. “Perder animais tão valiosos afetivamente e economicamente é devastador para os criadores”, afirmou João Batista, presidente da entidade.
O Ministério da Agricultura anunciou que intensificará os controles de qualidade às fábricas de ração e instaurará uma comissão para investigar as causas da contaminação, além de orientar os criadores sobre medidas de prevenção.
Prevenção e recomendações
Especialistas recomendam que os criadores fiquem atentos às denúncias de irregularidades e evitem fornecer alimentos não certificados. Além disso, orientam a realização de testes laboratoriais em rações suspeitas antes do uso.
Perspectivas futuras e ações necessárias
As autoridades afirmam que a fiscalização será mais rigorosa para evitar novas contaminações. “Nossa prioridade é garantir a segurança alimentar dos animais e a integridade do setor”, declarou o secretário de Defesa Agropecuária, Marcos Lima.
A comunidade animallera acompanha de perto as investigações e as ações conduzidas pelo governo para prevenir novas tragédias semelhantes. O episódio reforça a importância de uma inspeção mais severa e fiscalização contínua na cadeia produtiva de rações.
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