Brasil, 25 de julho de 2025
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21 fatos que vão mudar sua percepção sobre “KPop Demon Hunters”

Ao assistir a “KPop Demon Hunters”, a primeira reação costuma ser de empolgação pela animação e trilha sonora. Porém, novos fatos revelam detalhes que aprofundam ainda mais a sua compreensão sobre a produção, dirigida por Maggie Kang, que buscou homenagear a cultura coreana e sua mitologia, enquanto cria uma narrativa única e multicultural.

De onde veio a inspiração de Maggie Kang para “KPop Demon Hunters”

A diretora e roteirista Maggie Kang pensou na ideia do filme pensando em uma obra que refletisse a cultura coreana. Ela pesquisou mitologia e demonologia do país, acreditando que uma história baseada nisso poderia criar uma animação visualmente distinta de tudo que já vimos na mídia mainstream. Segundo ela, o objetivo era fazer uma “cartada de amor” às raízes coreanas e ao mesmo tempo reinventar os clichês de filmes de heróis.

Por que a diversidade nas personagens femininas é tão importante?

Maggie sempre quis retratar as mulheres de maneira mais realista, fun e complexa. Ela destacou que queria que elas fossem “engraçadas, tolas, desajeitadas, mas também cool, sexy e aspiracionais”. Essa abordagem reflete a intenção de mostrar mulheres que não se encaixam nos estereótipos tradicionais, promovendo uma representação mais autêntica e empoderada.

O processo de quase uma década para criar o filme

Levaram cerca de nove anos para que “KPop Demon Hunters” saísse do papel. Maggie revelou que a personagem Rumi foi inicialmente criada para um projeto diferente, pelo parceiro Radford Sechrist, conhecido por criar “Kipo and the Age of Wonderbeasts”. O desenvolvimento foi longo, mas cheio de inspirações e referências culturais, o que fez o resultado final ser tão rico visualmente.

Influências cinematográficas e a inspiração de Bong Joon Ho

A equipe quis incorporar o estilo de filmes de Bong Joon Ho, que consegue misturar tons variados — do cômico ao sombrio — de forma muito natural. Maggie comentou que um dos objetivos era fazer um filme que fosse tão colorido e cheio de nuances quanto as obras do cineasta sul-coreano, o que contribui para a autenticidade e a profundidade da narrativa.

Inspirações na cultura pop coreana e o papel da música

As influências musicais vieram de ícones do K-pop como 2NE1, BLACKPINK, ITZY, TWICE, entre outros. A parceria com a gravadora sul-coreana THEBLACKLABEL foi essencial para definir o visual e o som do filme. Além disso, as referências às boy bands como Tomorrow X Together, BTS, Stray Kids, ATEEZ e BIGBANG não só influenciaram o estilo dos personagens, mas também suas personalidades e músicas.

Design dos personagens e referências culturais

Os Saja Boys têm estilos distintos, todos com corpos em CG semelhantes, exceto Abby Saja, que foi “enriquecido” em cerca de 20% para parecer maior. Jinu, por exemplo, foi inspirado por atores de K-dramas como Cha Eun-woo e Nam Joo-hyuk, tendo um visual mais clássico. Já Mira foi baseada na modelo Ahn So Yeon, refletindo uma estética mais fashion.

A conexão entre música tradicional e o enredo

Um dos elementos centrais da narrativa é o papel da música como uma ponte entre as gerações. Kang e o co-diretor Chris Appelhans se inspiraram nas mudang, dançarinas tradicionais que realizavam rituais de proteção. Para eles, a música funciona como um “primeiro concerto”, uma forma de conexão e proteção que permeia toda a história.

Design do tigre “derpy” e referências artísticas

O tigre de Jinu, chamado carinhosamente de “derpy tiger”, foi inspirado na minhwa — arte popular tradicional coreana — que simboliza esperança e prosperidade. Essas pinturas, com cores vibrantes, reforçam o aspecto cultural e simbólico da narrativa.

Roupas, easter eggs e detalhes escondidos

O filme apresenta uma quantidade inédita de figurinos para um longa de animação, refletindo a estética do stage, liderada pelo destaque visual das performances. Também há ovos de Páscoa de TWICE espalhados pelo filme, como posters e referências nos bastidores, criando uma conexão ainda maior com os fãs de K-pop.

Composição de músicas e impacto na indústria musical

As músicas foram pensadas para ter significados profundos. Chris Appelhans revelou que compôs músicas “super cativantes, mas sem alma”, para enfatizar os demônios, ao passo que as trilhas de HUNTR/X carregam mensagens com eco emocional semelhante a hits como “drivers license” ou “Lemonade”.

Elenco, dublagem e vozes musicais

A atriz Arden Cho se emocionou ao conseguir o papel de Rumi, após inicialmente fazer o teste para Celine. As vozes musicais incluem EJAE, Audrey Nuna, REI AMI e Lea Salonga, que emprestou sua voz para a personagem Celine, trazendo ainda mais autenticidade ao universo musical do filme.

Produção, coreografias e desafios de animação

O custo de toda animação impede que exista uma coreografia completa para todas as performances, sendo que apenas as cenas do filme são coreografadas. Ainda assim, as músicas e performances buscam capturar a energia vibrante do palco do K-pop.

Sucesso nas paradas e impacto cultural

O impacto do filme vai além da animação: sua trilha sonora conquistou sete posições na Billboard Hot 100, com “Golden” chegando ao sexto lugar. Além disso, o grupo fictício HUNTR/X alcançou o segundo lugar na Spotify dos EUA, superando BLACKPINK. Os Saja Boys também tiveram seu hit “Your Idol” liderando as paradas, superando grupos tradicionais como BTS.

Se você ficou curioso para descobrir qual personagem de “KPop Demon Hunters” mais combina com seu estilo, pode fazer o quiz online e ampliar seu envolvimento com o universo da produção. Afinal, essa combinação de cultura coreana, mitologia e uma narrativa cheia de detalhes promete continuar encantando fãs e novos espectadores por muito tempo.

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