Brasil, 22 de julho de 2025
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UNRWA denuncia que Israel está matando civis de fome em Gaza

A UNRWA alertou que a fome é usada como uma arma em Gaza, afetando principalmente crianças.

A crise em Gaza continua a se agravar com reportagens alarmantes sobre a situação humanitária da região. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) denunciou que as autoridades israelenses estão utilizando a fome como um instrumento de guerra, afetando milhões de civis, entre eles, um milhão de crianças. As tensões na região têm levado a um aumento das hostilidades e um número crescente de pessoas que enfrentam a desnutrição e a escassez de alimentos.

Denúncia da UNRWA: “As autoridades israelenses estão matando civis de fome”

“As autoridades israelenses estão matando civis de fome em Gaza. Entre eles, há um milhão de crianças”, afirmou a UNRWA em um comunicado crítico. A agência relatou que possui suprimentos alimentares suficientes para ajudar 2,1 milhões de habitantes da região, mas que um bloqueio total imposto por Israel no início de março impediu a entrada de qualquer auxílio humanitário. Em maio, a entrada de ajuda foi permitida novamente, mas sob rígidas condições. A situação se tornou ainda mais dramática com o aumento do número de mortes por desnutrição, afetando principalmente crianças e recém-nascidos. A proteção civil de Gaza descreveu a situação como “um massacre silencioso”.

Testemunhos de civis

Os relatos de civis que vivem em meio ao caos são angustiantes. Pessoas desesperadas tentam conseguir alimento, enfrentando não apenas a escassez, mas também a exorbitância dos preços. Um pai, angustiado, lamentou: “Nossos filhos choram e gritam por comida. Adormecem com fome”. O Programa Mundial de Alimentos reportou que os precios de itens básicos, como a farinha para pão, subiram 3.000 vezes desde o início do conflito. Essa situação critica não só afeta a dieta das crianças, mas também prejudica a saúde e o bem-estar da população como um todo.

Mais uma tragédia com pessoas que buscavam ajuda

O desespero da população levou a uma tragédia recente, onde várias dezenas de pessoas foram mortas enquanto tentavam recolher ajuda humanitária. De acordo com Mahmoud Bassal, porta-voz da proteção civil de Gaza, o número total de mortos chegou a 115, sendo 93 durante a distribuição de alimentos, além de mais de 200 feridos. A alegação de interação direta com civis é contestada pelas Forças de Defesa de Israel, que afirmam que se tratava de tiros de advertência e não de um ataque deliberado. Contudo, a realidade no terreno sugere uma gravidade que não pode ser ignorada.

Tensões entre a Casa Branca e Netanyahu

A crise em Gaza também tem gerado repercussões políticas internacionais. As tensões entre os Estados Unidos e o governo israelense aumentaram, especialmente devido aos bombardeios de Israel em território sírio, que complicaram os esforços diplomáticos do presidente dos EUA. Fontes anônimas informaram que a Casa Branca está frustrada com a postura agressiva de Netanyahu: “Bibi está agindo como um louco. Bombardeia tudo o tempo todo”, relatou uma dessas fontes. O presidente dos EUA chegou a telefonar para Netanyahu em busca de esclarecimentos sobre ataques, incluindo um direcionado à igreja da Sagrada Família em Gaza, um ato que o presidente considerou inaceitável.

A situação em Gaza é uma tempestade de desespero e sofrimento humano, levantando questões fundamentais sobre a responsabilidade das autoridades locais e internacionais em garantir o direito básico à vida e à segurança alimentar. É crucial que a comunidade internacional reaja diante dessa crise humanitária e busque soluções que possam aliviar o sofrimento da população civil inocente. A história de Gaza não deve ser apenas um número nas estatísticas, mas um apelo à ação imediata em defesa da vida e da dignidade humana.

Para mais detalhes, confira a matéria completa em Vatican News.

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